Os jornalistas brasileiros
são maioria entre os 115 profissionais de comunicação mortos durante o
exercício da profissão em 2016.
O levantamento, feito pelo
INSI (International News Safety Institute), instituto sem fins lucrativos
dedicado à segurança de jornalistas no mundo, leva em consideração os 20
profissionais de imprensa mortos no acidente aéreo do time de futebol,
Chapecoense.
Com isso, os brasileiros
somam 23 jornalistas falecidos em atividade. O mesmo acidente, fez com que a
Colômbia, país onde o avião caiu, fosse registrado como o local onde o maior
número de mortes ocorreu, seguido de México e Afeganistão (ambos com 12),
Iraque (11) e Rússia (9).
Do total de 115 mortes
contabilizadas, 60 delas aconteceram em países que não estão em guerra, como
Guatemala, Índia e Brasil. "Poucos tinham o apoio de grandes veículos de
notícias e a maioria morreu depois de combater adversidades insuperáveis,
ameaças diárias e pressões constantes", conta a diretora da INSI, Hannah
Storm.
Em outubro, ONG Repórteres
sem Fronteiras colocou o Brasil em quarto lugar no ranking de países com mais
jornalistas mortos em seus territórios.
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