A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel)
anunciou a bandeira tarifária vermelha no patamar 1 para junho, resultando em
um custo adicional de R$ 4,46 a cada 100 kWh consumidos
(ou R$ 0,04463 por kWh). Em maio, vigorava a bandeira
amarela, com cobrança menor.
Por que a mudança para
a bandeira vermelha?
Segundo o Operador Nacional do Sistema
(ONS), os reservatórios das hidrelétricas estão com níveis abaixo do normal em
todo o país. Com a redução na geração de energia hídrica, o Brasil precisará
acionar termelétricas, que têm custo mais elevado, aumentando o preço da
energia.
Como funcionam as
bandeiras tarifárias?
Criado em 2015, o sistema de bandeiras
sinaliza o custo real da energia no momento do consumo, ajustando-se mensalmente
conforme as condições de geração. As cores funcionam como um
"semáforo":
·
Verde: condições favoráveis – sem acréscimo na tarifa.
·
Amarela: geração menos favorável – acréscimo de R$
0,01875 por kWh.
·
Vermelha
(Patamar 1): custos
elevados – acréscimo de R$ 0,04463 por kWh.
·
Vermelha
(Patamar 2): custos ainda
maiores – acréscimo de R$ 0,07877 por kWh.
A mudança para bandeiras mais caras ocorre
quando há escassez de chuvas, reduzindo a capacidade das hidrelétricas e
exigindo fontes alternativas, como termelétricas.
Com a bandeira vermelha em
vigor, os consumidores devem se preparar para contas mais altas neste mês.
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