Os servidores do Judiciário baiano, representados pelo Sinpojud, realizaram na manhã desta sexta-feira 30, a terceira Assembleia Geral Extraordinária no Ginásio de Esportes dos Bancários, em Salvador, para discutir os rumos da greve iniciada em 12 de maio. Durante a assembleia, os servidores analisaram as propostas do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), que incluíam a suspensão da greve por 60 dias e a inclusão de representantes sindicais na comissão de negociação.
Após discussão, todas as propostas foram rejeitadas e a categoria decidiu, por unanimidade, pela manutenção da greve por tempo indeterminado. A principal reivindicação é a votação imediata do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV), que foi aprovado pelo Pleno do TJBA em agosto de 2024, mas ainda não foi pautado na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba).
Para intensificar a mobilização, os servidores realizarão protestos em frente ao TJBA todas as terças-feiras e na Alba, com a primeira mobilização marcada para o dia 3 de junho, a partir das 9h. Além das caminhadas, haverá uma ação de entrega simbólica de TOKENS por parte dos Técnicos Judiciários, como forma de protesto pela demora na aprovação do PCCV.
O presidente do Sinpojud, Manuel Suzart, ressaltou a necessidade de valorização dos servidores e reforçou a importância de manter a mobilização. “Nossa luta é legítima e seguirá firme até que o projeto seja aprovado e implementado”, afirmou Suzart./oab
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