Feirantes do município de Jucuruçu, estão revoltados com uma decisão do prefeito
Arivaldo de Almeida Costa (conhecido como Lili), que tem sido considerada
insensível e prejudicial ao sustento de dezenas de trabalhadores. Segundo
relatos de comerciantes locais, o gestor municipal determinou que a tradicional
feira, que acontece na Praça Armindo Vieira de Araújo, fosse transferida para
uma rua lateral – e que nenhuma barraca poderia permanecer armada após o fim
das atividades.
A medida vem
causando indignação entre os feirantes, principalmente pela falta de estrutura
e pelas dificuldades que a nova localização impõe. De acordo com os
trabalhadores, o prefeito ordenou ainda que o senhor Antero, conhecido
comerciante da cidade, desmontasse sua barraca da Praça. A ordem foi cumprida
nesta semana, o senhor Antero já não está mais no local onde atuava há anos.
Um dos pontos
mais criticados pelos feirantes é que a nova rua indicada não possui nenhuma
cobertura, o que os obrigará a trabalhar sob sol forte ou chuvas, sem qualquer
proteção. “As nossas bancas não têm cobertura. Vamos ter que trabalhar debaixo
do tempo, no sol e na chuva, porque não temos onde nos abrigar”, lamentou um
dos feirantes.
Além da mudança
de local, os comerciantes afirmam que o prefeito exigiu que todos desmontassem
suas barracas no fim do dia, o que acarreta mais trabalho, risco de danificar
os equipamentos e custos adicionais para o transporte e armazenamento das
estruturas.
A justificativa
dada pela gestão municipal para a retirada da feira da Praça é de que o local
deveria ser preservado para o lazer da população, para que as pessoas pudessem
“sentar, bater papo e os casais namorar”. No entanto, os trabalhadores alegam
que a feira é uma atividade histórica, cultural e econômica da cidade, que
movimenta a economia local e ajuda a garantir o sustento de muitas famílias.
A população
aguarda um posicionamento mais sensível por parte do gestor, que até o momento
não ofereceu alternativas viáveis nem melhorias no novo espaço, como cobertura,
banheiros ou iluminação adequada.
Feirantes e moradores já falam em mobilização para
reivindicar seus direitos e garantir o respeito à atividade que tanto contribui
para a economia de Jucuruçu. A reportagem seguirá acompanhando os
desdobramentos desta decisão que afeta diretamente os trabalhadores e
consumidores da cidade.
Da Redação Jucurunet
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