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quinta-feira, 17 de julho de 2025

Prefeito de Porto Seguro e vice são condenados por perseguição política a servidores

 



O prefeito de Porto Seguro, Jânio Natal (PL), e o vice-prefeito Paulo César Onishi, conhecido como Paulinho Toa Toa, foram condenados ao pagamento solidário de uma multa no valor de R$ 18 mil. A decisão foi proferida pelo juiz Rafael Siqueira Montoro, da 122ª Zona Eleitoral de Porto Seguro, após análise de uma denúncia de perseguição política.

Multa de R$ 18 mil foi aplicada após denúncia de retaliação contra funcionários que apoiaram adversária política nas eleições

A coligação “O Futuro em Nossas Mãos”, liderada pela ex-prefeita e candidata Claudia Oliveira (PSD), foi a responsável por apresentar a denúncia à Justiça Eleitoral. Jânio e Paulinho foram eleitos para um novo mandato nas eleições municipais realizadas em outubro do ano passado.


Retaliação a servidores

Segundo a sentença, a administração de Jânio Natal teria cortado gratificações e benefícios de vantagem pessoal de servidores públicos que declararam apoio à candidatura de Claudia Oliveira. A ação é caracterizada como retaliação por preferência partidária, atingindo inclusive dirigentes sindicais, professores e diretores escolares.


Parecer do Ministério Público Eleitoral

Ao ser provocado pelo juiz, o Ministério Público Eleitoral (MPE) apresentou parecer favorável à procedência parcial da denúncia. O órgão ministerial destacou que:

·         As supressões de gratificações ocorreram de forma indevida com cinco servidores públicos;

·         As reduções aconteceram em período vedado pela legislação eleitoral;

·         Não houve abertura de procedimento administrativo para justificar os cortes;

·         Dirigentes sindicais não poderiam ter suas remunerações reduzidas durante o mandato;

·         Foram adotados critérios distintos para o corte e o retorno das verbas;

·         Apoiadores de Jânio não tiveram suas gratificações suprimidas.


Defesa nega perseguição

Em sua defesa, Jânio Natal e Paulinho Toa Toa negaram qualquer irregularidade e afirmaram que a supressão das gratificações se tratou de uma retificação técnica na folha de pagamento dos servidores, sem desvio de finalidade ou intenção de perseguição.


A condenação dos gestores reforça os cuidados exigidos durante o período eleitoral, especialmente em relação à isonomia no tratamento dos servidores públicos e ao uso da máquina pública para fins eleitorais./bahiasul.news

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