A política, em sua essência, é uma ferramenta
para o bem coletivo. O prefeito, como figura central da administração pública,
tem o dever de atender as demandas de toda a população, independentemente de
interesses pessoais ou partidários. Contudo, em Jucuruçu, a realidade parece
muitas vezes deturpada pela ação de bajuladores que tratam a figura do gestor
municipal como um líder absoluto, ignorando que sua função é servir e não ser
servido.
Essa prática de adulação cega não apenas mina
a credibilidade da administração, mas também enfraquece a democracia local.
Enquanto bajuladores exaltam supostos feitos, setores inteiros da sociedade
permanecem desassistidos. Estradas em péssimas condições, falta de medicamentos
nos postos de saúde e transporte escolar parado são exemplos de problemas que
pedem soluções urgentes, mas frequentemente ficam de lado diante da cortina de
fumaça criada por quem prefere agradar do que cobrar.
Até quando os bajuladores vão entender que o
prefeito não é uma divindade, mas um servidor público eleito para gerir
recursos e oferecer serviços essenciais a todos? A população não precisa de
aplausos vazios; precisa de ações concretas, transparência e compromisso com o
bem comum.
Jucuruçu não pode mais se dar ao luxo de
permanecer refém de elogios ensurdecedores enquanto as verdadeiras demandas
ficam sem resposta. Que os cidadãos despertem para o papel que lhes cabe:
cobrar, fiscalizar e exigir que o prefeito governe para todos, e não apenas
para agradar uma plateia de interesses particulares. Afinal, o verdadeiro
legado de uma administração se mede pela justiça e igualdade no atendimento às
necessidades de sua gente.
É incrível, que os conselhos
da oponente ou quer dizer da candidata que não elegeu o prefeito fica marcando
as obras que ela focava e não quer fazer para a comunidade, por exemplo, a água
de Monte Azul e São João da Boa Nova.
Obras esquecidas: até quando a
comunidade ficará sem resposta?
É no mínimo curioso observar que obras de
extrema importância para a população, que outrora foram pautas defendidas por
candidatos adversários, simplesmente caem no esquecimento quando o novo
prefeito assume o poder. Em Jucuruçu, a falta de acesso à água nas comunidades
de Monte Azul e São João da Boa Nova é um exemplo emblemático dessa triste
realidade.
Durante a campanha eleitoral, essas obras
foram mencionadas, debatidas e até promessas foram feitas de que seriam
prioridades. No entanto, ao assumir a gestão, parece que o compromisso se
perdeu no caminho. O mais intrigante é que as obras que a oponente da atual
administração tanto destacou e priorizou estão sendo deixadas de lado, como se
não fizessem parte da responsabilidade do atual gestor.
A questão que fica para a população é: até
quando esse descaso continuará? A água é um direito básico e essencial, e
negligenciar comunidades inteiras em nome de rivalidades políticas ou vaidades
administrativas é, no mínimo, uma afronta aos moradores que acreditaram no
discurso de mudança.
Se o prefeito governa para todos, como diz a
Constituição, por que não atender às demandas que já eram conhecidas e tão
urgentes? O povo de Monte Azul e São João da Boa Nova não precisa de promessas
vazias nem de rivalidades políticas. Precisa de ação e compromisso com o
bem-estar coletivo.
Chegou a hora de os gestores deixarem de lado as disputas partidárias e cumprirem o papel para o qual foram eleitos: servir ao povo e resolver os problemas que afetam diretamente a vida das comunidades. A água, tão essencial para a vida, não pode continuar sendo tratada como moeda de troca ou arma política.
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