O Consórcio Construir, criado para otimizar recursos e melhorar a gestão de obras públicas em várias cidades, vem enfrentando sérios problemas de gestão que comprometem sua eficácia. A principal falha está na centralização excessiva das decisões, o que gera uma burocracia lenta e ineficaz. Prefeituras consorciadas relatam dificuldades na execução de obras, pois muitos projetos precisam de aprovação em diferentes níveis hierárquicos, atrasando os cronogramas e aumentando os custos.
Outro ponto crítico é a falta de transparência na aplicação dos recursos. Relatórios financeiros incompletos e a ausência de auditorias independentes geram desconfiança entre os municípios participantes e a população. Essa falta de clareza dá margem para questionamentos sobre o uso do dinheiro público, aumentando a pressão sobre os gestores locais, que são cobrados pelos eleitores por obras que não avançam.
Além disso, há um problema recorrente na alocação de mão de obra e materiais. Prefeituras menores reclamam de receber menos atenção e recursos em comparação às maiores cidades consorciadas, criando um desequilíbrio nas obras realizadas. O consórcio falha em garantir uma distribuição justa dos benefícios, o que reforça a percepção de ineficiência.
Por fim, o consórcio enfrenta problemas de comunicação interna e com a população. A falta de canais eficazes de diálogo e prestação de contas impede que os gestores municipais e a comunidade acompanhem o andamento dos projetos, tornando difícil identificar e corrigir problemas antes que se agravem.
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