A situação da BA-284, rodovia que liga os
municípios de Jucuruçu a Itamaraju, no Extremo Sul da Bahia, tem gerado grande
indignação entre motoristas, motociclistas e moradores que dependem diariamente
da via. Os buracos, que se multiplicam ao longo do trajeto, transformaram a
estrada em um verdadeiro desafio para quem precisa transitar pela região.
De acordo com
relatos, há trechos em que é impossível escolher um lado “melhor” para
trafegar, pois toda a extensão apresenta crateras, desníveis e falhas no asfalto.
Caminhoneiros e condutores de veículos pequenos reclamam dos prejuízos
constantes, como pneus estourados, amortecedores danificados e até acidentes
provocados pela precariedade da pista.
Além das
condições perigosas, a falta de sinalização e de acostamento adequado agrava
ainda mais o risco, principalmente à noite e em dias de chuva, quando os
buracos ficam encobertos pela água. Moradores da região afirmam que a BA-284 se
tornou um “caminho de sofrimento” e que os reparos emergenciais feitos em alguns
pontos não duram sequer um mês.
Diante da
situação, motoristas cobram do Governo do Estado da Bahia e da Secretaria de
Infraestrutura (Seinfra) uma ação imediata. Eles pedem não apenas tapa-buracos,
mas uma recuperação completa da rodovia, que há anos carece de manutenção
adequada.
Produtores
rurais e comerciantes também sentem o impacto, já que a estrada é uma das
principais rotas de escoamento agrícola e ligação entre pequenas comunidades e
a sede de Itamaraju. O descaso com a BA-284, segundo eles, está afetando o
desenvolvimento econômico da região e colocando vidas em risco diariamente.
“Aqui, quando não é o gado atravessando a
pista, são os buracos tomando conta da estrada”, desabafou um motorista que
percorre diariamente o trecho entre Jucuruçu e Itamaraju. A frase resume bem a
realidade enfrentada pelos condutores na BA-284. A falta de manutenção
transformou o trajeto em um verdadeiro teste de paciência e habilidade. Entre
crateras e animais soltos, trafegar pela rodovia virou um risco constante.
Enquanto aguardam providências, os motoristas seguem trafegando com extrema cautela, desviando como podem dos buracos que tomaram conta da via. O apelo é unânime: “Queremos estrada digna e segura, não buracos e promessas.”
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