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domingo, 13 de julho de 2025

Farinheira De Monte Azul Enfrenta Abandono E Aguarda Reforma Prometida Pela Gestão Municipal De Jucuruçu


Estrutura precária revolta produtores rurais: “A gente depende disso aqui pra sobreviver”

Monte Azul, Jucuruçu (BA) – A comunidade do distrito de Monte Azul enfrenta um cenário preocupante com o abandono da farinheira local, espaço essencial para a produção de farinha de mandioca, uma das principais atividades econômicas da região.

Durante uma visita recente ao local, foram identificadas diversas falhas estruturais, como rachaduras nas paredes, infiltrações e deterioração geral da construção. A situação tem afetado diretamente o dia a dia dos trabalhadores rurais, que utilizam o espaço para garantir o sustento de suas famílias.

Apesar dos pedidos da comunidade e da indicação feita pelo vereador Totinha de Juracy, solicitando a reforma da unidade, nenhuma ação concreta foi tomada até o momento pela gestão municipal, liderada pelo prefeito Arivaldo de Almeida Costa.

Moradores expressam revolta diante do abandono:

“A gente depende disso aqui pra sobreviver. Tá tudo caindo aos pedaços, e até agora ninguém fez nada. Parece que Monte Azul não faz parte de Jucuruçu.”

“Trabalhar aqui virou um risco. Quando chove, entra água por todo lado. Sem falar no calor e na falta de estrutura. A gente já pediu ajuda várias vezes.”

“Já veio gente aqui tirar foto, prometer reforma, e nada mudou. A farinha é o sustento de muitas famílias. Isso aqui precisava era de respeito.”

A farinheira de Monte Azul carrega uma história de mais de duas décadas, sendo construída por iniciativa dos próprios agricultores da região. Além de representar geração de renda, o local mantém viva a tradição da agricultura familiar e da cultura alimentar nordestina.

Diante do cenário de abandono, a comunidade agora aguarda que a prefeitura tome providências urgentes, seja por meio da reforma do prédio atual ou da transferência da unidade para um espaço mais seguro e estruturado.

Enquanto isso, cresce a mobilização popular, nas redes sociais e entre lideranças locais, em busca de valorização, respeito e ação por parte do poder público.

Ra Redação Jucurunet

Festival Mundial da Cachaça reúne multidão em Salinas com shows, degustações e cultura mineira

 


Salinas (MG) – A cidade de Salinas, reconhecida nacional e internacionalmente como a capital da cachaça artesanal, promoveu nos dias 11, 12 e 13 de julho o tradicional Festival Mundial da Cachaça, em sua 22ª edição, no Parque de Exposições Adail Melo. O evento consolidou-se mais uma vez como um dos maiores encontros dedicados à bebida símbolo da cultura brasileira, unindo tradição, gastronomia, turismo e grandes nomes da música nacional.

A abertura oficial aconteceu na sexta-feira (11), com workshop de cachaça e oficina de avaliação sensorial às 13h30, seguido por cerimônia solene às 19h30. O público presente ainda pôde aproveitar os shows de Jorge Rocha, Thiago Carvalho e Leonardo, que comandaram a noite com repertórios variados e cheios de sucessos.

No sábado (12), o dia começou com o Roteiro Turístico da Cachaça, permitindo que visitantes conhecessem de perto os alambiques e o processo de produção da bebida. À noite, a programação continuou com degustações nos estandes, shows da Banda Amigos e, na área externa, apresentações empolgantes de Natanzinho Lima e Xanddy Harmonia, que levaram o público ao delírio com seus hits.

Encerrando o festival, o domingo (13) manteve o ritmo animado com mais degustações e programação gastronômica. Os destaques da noite ficaram por conta dos shows de Allan Cristian, Silfarley e Anny Rosa, que fecharam com chave de ouro os três dias de festa.

Além das atrações musicais, o evento contou com uma Praça de Alimentação Gastronômica e Cozinha Show, espaço onde a cachaça foi ingrediente principal de receitas elaboradas por chefs renomados, valorizando o produto regional e promovendo a culinária mineira.

Com milhares de visitantes vindos de várias partes do Brasil e até do exterior, o Festival Mundial da Cachaça de Salinas reafirma seu papel como vitrine para os produtores locais, gerando oportunidades de negócios e promovendo o turismo da região. A realização é da APACS (Associação dos Produtores Artesanais de Cachaça de Salinas) com o apoio da Prefeitura Municipal.

Mais que uma festa, o evento é um tributo à identidade cultural de Salinas, que transforma a cachaça em símbolo de orgulho, economia e tradição.

Da Redação Jucurunet

Rua principal de Jucuruçu - Bahia, 3 de março de 2024.

Jucuruçu - Bahia. Pedaço bom do Brasil.