Hoje, 16 de novembro, marca o
Dia Nacional do Não Fumar — uma data importante para refletir sobre os impactos
devastadores do tabagismo e celebrar os esforços de quem busca deixar o cigarro
para trás. O tabagismo não é apenas um vício, mas uma doença crônica
caracterizada pela dependência da nicotina, uma das centenas de substâncias
tóxicas presentes no cigarro e em outros produtos de tabaco. Segundo a
Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é a principal causa evitável de
morte no mundo, responsável por mais de 8 milhões de óbitos anualmente — sendo
cerca de 120 mil apenas no Brasil.
Apesar dos avanços nas
campanhas de conscientização, muitos brasileiros ainda não enxergam o cigarro
como uma ameaça direta à saúde. E é aqui que o farmacêutico comunitário assume
um papel fundamental: ele é o profissional de saúde mais próximo, acessível e
confiável para o cidadão comum.
O farmacêutico como aliado na
luta contra o tabagismo
Nos postos de saúde,
farmácias de bairro e drogarias, o farmacêutico tem o poder de transformar uma
simples consulta de medicamentos em uma oportunidade de vida. Ao identificar
pacientes fumantes — mesmo que eles não tenham buscado ajuda para parar de
fumar —, o profissional pode agir com empatia e conhecimento.
“O farmacêutico não precisa
ser um especialista em cessação tabágica para fazer a diferença. Basta
perguntar, ouvir, informar e encaminhar”, explica o Conselho Federal de
Farmácia (CFF).
A orientação pode ser
simples, mas poderosa:
Explicar os riscos reais:
câncer de pulmão, enfisema, infarto, AVC, impotência sexual, envelhecimento
precoce da pele e complicações na gravidez;
Destacar os benefícios
imediatos da cessação: em 20 minutos após o último cigarro, a pressão arterial
cai; em 12 horas, o nível de monóxido de carbono no sangue se normaliza; em 1
ano, o risco de infarto cai pela metade;
Oferecer suporte: orientar
sobre terapias de reposição de nicotina (adesivos, chicletes), medicamentos
aprovados e estratégias comportamentais;
Encaminhar para programas
oficiais: como o Programa Nacional de Cessação do Tabagismo, disponível
gratuitamente pelo SUS em unidades de saúde e hospitais públicos.
Pequenas ações, grandes
resultados
Um estudo do CFF mostra que
pacientes que recebem orientação de farmacêuticos têm até 40% mais chances de
conseguir parar de fumar comparados aos que não recebem qualquer apoio. Isso
porque o farmacêutico está presente no dia a dia do paciente — ele vê o fumante
na hora da compra do remédio, na hora da troca de prescrição, na hora da dúvida
sobre efeitos colaterais.
E, muitas vezes, é justamente
nesse momento de vulnerabilidade que nasce a decisão de mudar.
Como você pode ajudar?
Se você fuma e quer parar:
não espere o “momento perfeito”. Hoje é um bom dia. Procure sua farmácia mais
próxima e pergunte: “Existe algum programa de cessação tabágica aqui ou perto
de mim?”
Se você é farmacêutico: não
ignore o fumante na sua fila. Um simples “Você já pensou em parar de fumar?”
pode ser o primeiro passo para uma nova vida.
Se você não fuma: apoie quem
tenta parar. O tabagismo é uma doença, não uma fraqueza de caráter. Compreensão
e incentivo fazem toda a diferença.
Fonte: Conselho Federal de
Farmácia – O papel do farmacêutico comunitário na cessação do tabagismo
Junte-se a nós nesta
campanha. Diga não ao tabagismo. Por você. Por quem você ama. Por um futuro
mais saudável.
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