Em tempos de crise econômica e orçamentos
municipais apertados, a população de Jucuruçu observa, com crescente
indignação, o salário do prefeito Arivaldo de Almeida Costa, popularmente
conhecido como Lili. Recebendo um total de R$ 14.320,80, o valor, que se
aproxima de 15 mil reais mensais, tem gerado debates acalorados e uma sensação
de revolta entre os munícipes. Afinal, o que justifica um salário tão alto para
um gestor que, segundo muitos, tem feito pouco – ou praticamente nada – pelo
desenvolvimento da cidade?
O montante destinado ao pagamento do prefeito
Lili não seria motivo de indignação se fosse condizente com uma gestão ativa e
transformadora. Contudo, ao analisar os feitos da atual administração, é
difícil encontrar ações que justifiquem o salário pago com o dinheiro público.
Projetos essenciais para o progresso de Jucuruçu estão parados ou foram
simplesmente abandonados, enquanto problemas básicos, como a precariedade da
infraestrutura e a falta de investimentos em áreas como saúde e educação, continuam
a assolar a população.
A percepção generalizada é de que Lili tem se
mantido distante das reais necessidades do município. A gestão de Jucuruçu
parece ter se tornado uma mera formalidade, enquanto o prefeito se beneficia de
um salário que, para muitos, é nada mais do que um absurdo em meio à inércia
administrativa. A sensação de abandono é constante entre os moradores, que se
sentem traídos por um líder que prometeu mudanças, mas que, até agora, não as
entregou.
A crítica vai além do montante. O questionamento
principal é sobre a moralidade e a responsabilidade de se permitir que um
salário tão alto seja pago a um gestor público em um município com tantas
carências. Como aceitar que quase 15 mil reais sejam destinados mensalmente a
alguém que não tem oferecido o retorno esperado? Em uma cidade onde os recursos
são escassos e as necessidades são muitas, esse valor parece desproporcional e
injustificável.
Os cidadãos de Jucuruçu clamam por uma gestão que faça jus ao salário pago com o suor do povo. É urgente que Lili, ou qualquer outro que assuma o cargo, compreenda que ser prefeito é mais do que receber um salário alto; é uma responsabilidade que exige compromisso, trabalho árduo e resultados palpáveis. A insatisfação popular é um reflexo claro de que a administração atual precisa rever suas prioridades e, sobretudo, mostrar serviço à altura do valor que recebe.
Oportuna ou Oportunista? A
Tardia Tentativa de Arivaldo de Almeida Costa, o Lili, em Jucuruçu.
É impossível ignorar a sensação de abandono
que tomou conta do município de Jucuruçu nos últimos três anos. Desde que
assumiu o cargo, o prefeito Arivaldo de Almeida Costa, conhecido como Lili, tem
sido alvo de críticas intensas e justificadas. Durante quase todo o seu
mandato, Lili “não deu um prego no mamão”, deixando a população à mercê de uma
gestão ineficaz e ausente. Projetos parados, obras inacabadas e promessas
vazias marcaram sua administração, que até então, parecia mais interessada em
manter as aparências do que em promover o progresso real.
O que chama a atenção agora, no entanto, é a
súbita mudança de atitude na reta final de seu mandato. De forma quase
desesperada, o prefeito parece estar tentando provar que é um bom
administrador, movendo-se como nunca antes para executar projetos e inaugurar
obras. Mas será que essa nova postura é genuína? Ou estamos diante de uma
jogada oportunista para tentar salvar uma imagem já desgastada?
A verdade é que os últimos meses de governo
de Lili soam mais como uma estratégia de marketing político do que como um
compromisso real com o bem-estar de Jucuruçu. O povo, que por tanto tempo foi
deixado de lado, não deve se deixar enganar por essa tentativa tardia de
mostrar serviço. Os anos de inércia não podem ser apagados por algumas ações
apressadas e sem planejamento adequado.
Esse esforço de última hora levanta uma
questão crucial: por que Lili não demonstrou essa mesma determinação desde o
início de seu mandato? O que o impediu de agir com a mesma energia quando os
problemas começaram a surgir? A resposta parece clara: a pressão das eleições e
a necessidade de manter o poder estão motivando ações que, em outros tempos,
não eram sequer consideradas.
O apelo é claro: o povo de Jucuruçu não pode cair nesse “fake news” disfarçado de eficiência administrativa. As tentativas de Lili em transformar sua imagem às vésperas da eleição devem ser vistas com ceticismo e rigor. Não se trata de um administrador comprometido, mas sim de um político que, diante da ameaça de perder o cargo, finalmente decidiu agir.
Jucuruçu precisa de liderança verdadeira, de
alguém que demonstre compromisso constante e não apenas nas vésperas de uma
eleição. Portanto, é essencial que os eleitores façam uma análise crítica e
consciente da atual gestão e do que realmente foi feito por eles ao longo dos
últimos anos. Que não se deixem iludir por uma administração que, por tanto
tempo, ficou inerte e agora tenta, a todo custo, apagar o passado de omissões.
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