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quinta-feira, 5 de dezembro de 2024

"Beijar Cães e Gatos na Boca: Um Gesto de Carinho ou Um Risco à Saúde?"


Embora os cães e gatos sejam frequentemente tratados como membros da família, há riscos associados à prática de beijar a boca desses animais. Apesar de parecer um gesto de carinho, esse hábito pode trazer conseqüências para a saúde humana. Entenda os motivos e os riscos envolvidos:

Transmissão de bactérias e parasitas

A boca de cães e gatos contém diversas bactérias e micro-organismos que, embora sejam inofensivos para eles, podem causar problemas graves em humanos. Algumas bactérias comuns, como a Capnocytophaga, podem ser transmitidas através do contato direto com a saliva. Além disso, parasitas como tênia e outros helmintos também podem ser transmitidos indiretamente, especialmente se o animal não estiver devidamente vermifugado.

Doenças zoonóticas

Cães e gatos podem ser hospedeiros de doenças zoonóticas, ou seja, doenças que podem ser transmitidas para humanos. Entre elas estão a leptospirose, toxoplasmose e raiva. Embora a raiva seja menos comum devido à vacinação, o risco de outras zoonoses ainda existe.

Feridas e infecções

Se houver pequenas feridas, cortes ou rachaduras nos lábios ou dentro da boca de quem beija, a exposição à saliva de animais pode levar a infecções. Isso é especialmente perigoso para pessoas imunocomprometidas, como idosos, crianças pequenas ou pacientes em tratamento médico que reduzam a imunidade.

Hábitos naturais dos animais

Os cães e gatos possuem hábitos que incluem lamber superfícies contaminadas, cheirar fezes de outros animais e até mesmo lamber as próprias partes íntimas. Isso aumenta as chances de a boca desses animais estar carregada de micro-organismos que podem ser prejudiciais aos humanos.

Como interagir com segurança

Apesar dos riscos, isso não significa que você não deva demonstrar carinho pelo seu animal de estimação. Aqui estão algumas dicas para interagir de forma segura:

1.   Evite contato direto com a boca: opte por cafunés, abraços e carícias em áreas como a cabeça ou o pescoço.

2.   Mantenha a higiene do animal: garanta que ele esteja com a vacinação em dia, além de realizar vermifugação e visitas regulares ao veterinário.

3.   Lave as mãos após interagir com o animal: isso ajuda a prevenir a transmissão de micro-organismos.

4.   Supervisione o contato de crianças com os animais: explique para elas os cuidados necessários e desestimule o hábito de beijar a boca dos animais.

Demonstrar amor e carinho pelos cães e gatos é essencial, mas sempre com cuidado. Manter uma relação saudável e segura protege não apenas os humanos, mas também os animais de estimação.

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