"Cadê o Peixe, Prefeito?"
Ao longo da história política de Jucuruçu, todos os
ex-prefeitos, independente de partido ou ideologia, tinham algo em comum: a
sensibilidade social de garantir o tradicional “peixe da Semana Santa” aos mais
necessitados. Era um gesto simbólico, mas carregado de humanidade, que chegava
à mesa dos mais humildes como sinal de respeito e cuidado. Porém, desde que
Lili assumiu a prefeitura, essa prática foi simplesmente ignorada.
A pergunta que ecoa nos quatro cantos do município é:
por que o prefeito Lili não segue esse gesto solidário que virou tradição?
Faltou recurso? Faltou sensibilidade? Ou faltou vontade política mesmo? Porque
verba há para eventos, propaganda e foguetório, mas quando se trata de
alimentar o povo carente, o silêncio impera.
É impossível não comparar com gestões anteriores. Até
prefeitos criticados por outras ações, ao menos não deixavam o povo de mãos
vazias nesse período tão simbólico. Lili, no entanto, parece querer apagar a
tradição, quebrando um elo de empatia com as famílias que mais precisam.
Em vez de peixe, a população recebeu promessas e
desculpas esfarrapadas. O que se vê é um prefeito distante da realidade do
povo, fechado em seu próprio mundo, enquanto a população segue lutando,
sozinha, pela sobrevivência. Triste ver um governo tão insensível ao básico.
Afinal, não custa caro dar o peixe. Custa é ter coração.
Em todas as cidades vizinhas do extremo sul da Bahia, a tradição da Semana Santa foi respeitada: as prefeituras distribuíram o tradicional peixe às famílias carentes, como forma de garantir dignidade e preservar a cultura cristã. Em Jucuruçu, no entanto, a realidade foi outra. A gestão do prefeito Lili foi a única da região que não ofereceu sequer uma PIABA à população.
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