Nesta terça-feira, 15 de julho de 2025,
Jucuruçu se enche de orgulho para celebrar um momento especial na vida de dois
cidadãos que representam um exemplo de união, respeito e amor duradouro: o
casal Antônio Alves da Silva, de 79 anos, mais conhecido como “Antonio Olho de
Gato”, e sua amada esposa Maria Alves da Rocha, de 75 anos. Eles comemoram nada
menos que 56 anos de casamento – as tão honradas Bodas
de Malaquita.
A longa caminhada a dois é marcada por
momentos de superação, alegrias, desafios vencidos e uma profunda cumplicidade.
Seu Antônio é natural da vizinha cidade de Palmópolis (MG), mas se tornou um
verdadeiro jucuruçuense de coração. Dono de uma simpatia cativante e um olhar
sereno, ficou conhecido pelo jeito simples, educado e sempre pronto a ajudar
quem precisa. Já Dona Maria, nascida e criada em Jucuruçu, carrega consigo a
doçura e a força das mulheres sertanejas, sendo referência de dedicação, fé e
carinho para todos os que convivem com ela.
Ao longo dessas mais de cinco décadas de vida
conjugal, construíram um legado familiar respeitável. Tiveram nove filhos, dos
quais dois já faleceram, mas que continuam vivos na memória do casal. São
também avós de 15 netos e bisavós de 11 bisnetos. Uma árvore genealógica que
floresceu sob os princípios do amor, da retidão e da união familiar.
Celebrar as Bodas de Malaquita
é celebrar a resistência de um amor que enfrentou o tempo com dignidade. A
pedra malaquita, símbolo dessa data, representa cura e transformação,
refletindo com perfeição a trajetória desse casal. Como essa pedra, Seu Antônio
e Dona Maria foram lapidados pela vida e hoje brilham com intensidade entre os
seus, como exemplo de perseverança e fidelidade.
Conversar com o casal é mergulhar em
histórias inspiradoras. Eles falam com orgulho das lutas enfrentadas, das
colheitas do campo, das festas em família, dos netos que enchem a casa de
alegria e das lembranças que os unem. O olhar de um para o outro ainda carrega
o mesmo brilho de quando tudo começou. É um amor maduro, cúmplice, sereno.
Seu Antônio é conhecido pelo bom humor e
pelas histórias que sabe contar com maestria. É daqueles homens que ainda param
para ouvir, dar conselhos e lembrar que a palavra vale mais que qualquer
contrato. Dona Maria, por sua vez, é o alicerce da família, mulher de fé, de
oração, que transmite sabedoria nas pequenas coisas. Cozinheira de mão cheia,
acolhe a todos com um sorriso no rosto e uma mesa sempre farta.
Juntos, tornaram-se inspiração para outras
gerações. Amigos, vizinhos, netos e até desconhecidos que os conhecem de vista,
reconhecem o quanto esse casal representa os valores que mais precisam ser
cultivados nos dias de hoje: amor, paciência, respeito, lealdade, perdão e
companheirismo.
Em tempos em que muitos casamentos não
resistem aos primeiros obstáculos, Seu Antônio e Dona Maria mostram que o
segredo está na simplicidade, na fé e na disposição de caminhar lado a lado,
mesmo quando o caminho se torna difícil. Eles enfrentaram tempestades e dias de
sol, perdas e conquistas, e em nenhum momento deixaram de segurar as mãos um do
outro.
Na comunidade, são admirados não apenas por
sua longa união, mas por tudo que representam. Pessoas humildes, trabalhadoras,
honestas, de palavra firme e coração aberto. Sempre presentes nas celebrações
religiosas, nas festas tradicionais, nos almoços de domingo. Um casal que nunca
perdeu o brilho da juventude e que leva consigo o frescor de um amor sincero.
Não é exagero dizer que o casamento deles é
um patrimônio afetivo de Jucuruçu. Eles são parte da história viva do
município. Um casal que viu a cidade crescer, mudar, evoluir, e que, com seus
conselhos e exemplos, também ajudou a formar muitos dos que hoje conduzem suas
próprias famílias com base no que aprenderam com eles.
Seus filhos, netos e bisnetos são testemunhas
diárias desse amor. Todos reconhecem que foram educados com firmeza, mas com
muito afeto. Aprenderam a respeitar os mais velhos, a valorizar o trabalho
honesto e a manter acesa a chama da união familiar. E esse ensinamento
ultrapassou os muros da casa e se espalhou pela comunidade, onde o casal sempre
foi respeitado e querido.
Na zona rural ou na cidade, onde quer que
estejam, Seu Antônio e Dona Maria levam consigo um ar de nobreza, daqueles que
não se compra, mas se conquista com uma vida digna. São como raízes profundas
que sustentam e alimentam uma grande árvore, forte e frondosa.
Neste 15 de julho, o Jucurunet não poderia
deixar de registrar essa data tão especial. É um tributo mais que merecido a
esse casal que honra Jucuruçu com sua presença, sua história e seu exemplo. Que
Deus continue abençoando esse matrimônio com saúde, paz, amor e muitos momentos
felizes.
Parabéns, Seu Antônio e Dona Maria! Que seus dias continuem sendo iluminados pela luz do amor verdadeiro e que o legado de vocês continue a inspirar muitas outras famílias. Que venham mais anos de convivência, aprendizado mútuo e gratidão. O amor de vocês é um presente para todos nós.
Da Redação Jucurunet
Nenhum comentário:
Postar um comentário