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terça-feira, 16 de julho de 2013

Solla: Médicos brasileiros podem ter 'barreira maior do que diferença entre português e portunhol'

Solla: Médicos brasileiros podem ter 'barreira maior do que diferença entre português e portunhol'
Secretário de Saúde do Estado, petista e médico-cardiologista de formação, Jorge Solla defende, em entrevista exclusiva ao Bahia Notícias, o programa Mais Médico e os vetos da presidente Dilma Rousseff à chamada Lei do Ato Médico.

De acordo com o titular da Sesab, a importação de profissionais do exterior não ameaçará os postos de trabalho já ocupados por brasileiros. "Pode parecer contraditório, mas hoje a falta de médicos é o maior limitador para a abertura de novos postos para enfermeiros, nutricionistas, assistentes sociais e farmacêuticos", contabilizou.

Ele critica o entendimento do Conselho Federal de Medicina (CFM) de que a diferença no idioma pode vir a prejudicar o atendimento à população. "Não adianta eu ter a mesma língua se eu não ouço o paciente, se eu não compartilho a mesma cultura. Eu posso falar a mesma língua, mas ter uma barreira cultural muito maior do que a diferença entre um português e um portunhol", avaliou.

Em relação ao ato médico, para Solla, os artigos barrados pela mandatária nacional se limitaram a não causar prejuízos a outros segmentos como psicologia, odontologia e nutrição, no que ele classifica como "áreas cinzentas" . "São áreas de interseção entre as profissões, que o projeto definia como exclusivas do profissional médico. [...] Antes dos vetos, o ministro [Alexandre Padilha] chamou todas as entidades de todas as profissões de saúde em Brasília e propôs uma saída negociada. Infelizmente, a posição do Conselho Federal de Medicina e das entidades médicas foi de não se abrir para a negociação", condenou.

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