O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, insistiu para que ocorra um debate nacional sobre controle de armas após a morte de cinco policiais em um protesto em Dallas na noite de quinta-feira (7).
"Eu vou continuar falando sobre o fato de que não podemos eliminar todas as questões raciais em nosso país da noite para o dia, nós não seremos capazes de identificar antes do tempo e eliminar todo homem louco ou indivíduo com problemas que possa querer fazer mal à pessoas inocentes", disse Obama este sábado, em entrevista coletiva durante cúpula da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), em Varsóvia.
Obama ainda declarou que o governo e o Departamento de Justiça foram instruídos a ajudar Dallas nas investigações das mortes. Ele disse que a polícia da cidade teve um comportamento profissional durante os protestos, mas lida com uma proliferação de armas que torna difícil o trabalho de diferenciar criminosos de pessoas que usam armas para se defenderem em tiroteios como o que ocorreu na noite de quinta-feira. "Parte do que está criando tensão entre as comunidades e a polícia é o fato de que as autoridades tem muita dificuldade em trabalhar nesses locais, pois eles sabem que há armas por todos os lados.
O problema é que apenas mencionar a questão evoca esse tipo de polarização", afirmou o presidente norte-americano. Obama não mencionou o nome do atirador de Dallas, Micah Xavier Johnson, veterano do Exército, mas afirmou que pessoas que realizam tiroteios são "por definição, problemáticas". O presidente norte-americano reafirmou que a quantidade de tiroteios nos Estados Unidos é única entre os países desenvolvidos.
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