A poluição sonora tem se tornado um problema
crescente em Jucuruçu, afetando diretamente a qualidade de vida dos moradores.
O barulho excessivo causado por carros de som, motocicletas com escapamento
adulterado, festas e outros eventos tem gerado incômodo, estresse e até mesmo
problemas de saúde, como insônia e aumento da pressão arterial.
A falta de fiscalização e o desrespeito às
normas existentes são fatores que contribuem para esse cenário. De acordo com a
Lei do Silêncio (Lei nº 3.688/1941 - Art. 42), o limite de ruídos em áreas
residenciais durante o período noturno é de 45 decibéis. Além disso, a
Resolução CONAMA nº 001/1990 estabelece padrões para emissões sonoras em
diferentes ambientes urbanos. No entanto, essa regulamentação frequentemente
não é respeitada, principalmente nos fins de semana, quando festas e veículos
equipados com potentes sistemas de som invadem as ruas e praças da cidade.
Moradores relatam dificuldades em descansar e
realizar atividades cotidianas devido ao barulho excessivo. "Muitas vezes,
não conseguimos dormir por conta das motos barulhentas e do som alto vindo de
carros e bares. Isso tem afetado nossa rotina e bem-estar", desabafa um
morador do centro da cidade.
Para combater esse problema, é necessária uma
ação conjunta entre autoridades, comerciantes e a população. Medidas como
fiscalização mais rigorosa, punições para infratores e campanhas de
conscientização sobre os impactos da poluição sonora podem fazer a diferença.
Além disso, é fundamental que os cidadãos denunciem situações abusivas aos
órgãos competentes.
Jucuruçu precisa de um ambiente mais
tranquilo e saudável para seus habitantes. O respeito ao direito do próximo é
essencial para a harmonia social, e a poluição sonora é uma questão que deve
ser encarada com seriedade. Está na hora de agir!
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