A cada dia que passa, torna-se mais difícil
conter a indignação diante da realidade vivida pelo município de Jucuruçu. A
população, já cansada de promessas e discursos vazios, assiste, perplexa, ao
que parece ser uma verdadeira farra com o dinheiro público. Recursos que
deveriam ser destinados a serviços essenciais parecem desaparecer em meio a um
cenário de obras tendenciosas, prioridades invertidas e indícios de
enriquecimento ilícito de pessoas que, em tese, deveriam servir ao povo.
"Jucuruçu
está abandonada. A gente paga imposto, vê o dinheiro entrando, mas na cidade
não aparece nada de útil."
É impossível ignorar que, ao longo da atual
gestão, o município não avançou em questões básicas. O cemitério
público, obra de extrema necessidade, permanece abandonada. Jucuruçu
segue sem um matadouro municipal, prejudicando comerciantes,
consumidores e a saúde pública. O hospital municipal, que
deveria ser um espaço de acolhimento e cuidado, está praticamente abandonado —
faltam até roupas de cama, o que é um retrato cruel do descaso com a saúde da
população.
Enquanto isso, o prefeito Arivaldo de
Almeida Costa, o “Lili”, parece ter uma predileção especial por reformas
de Praças e obras de calçamento. Não por acaso, a fábrica de bloquetes
intertravados utilizada nessas obras é de sua propriedade, o que levanta
questionamentos éticos sobre conflitos de interesse e uso do
poder público em benefício particular.
Já em relação a obras que não dependem desse
tipo de material, a realidade é outra: praticamente nada foi feito. A exceção
fica para o asfalto em algumas Ruas da cidade a manutenção pontual de alguns trechos de estrada, o que é muito
pouco diante das necessidades urgentes do município.
"Na
minha rua, o esgoto corre a céu aberto. Mas para fazer Praça nova e calçamento,
que usa o material da fábrica dele, sempre tem dinheiro e pressa."
Além disso, moradores de diversas comunidades
rurais reclamam do estado precário das estradas vicinais,
dificultando o transporte escolar, o escoamento da produção agrícola e o
deslocamento para atendimentos médicos. A situação se agrava no período
chuvoso, quando muitos trechos ficam praticamente intransitáveis.
Na saúde, além da carência
de equipamentos e insumos, faltam atendimentos em vários distritos em
especialidades essenciais, obrigando moradores a se deslocarem para cidades
vizinhas em busca de atendimento. Muitas consultas e exames chegam a demorar
meses para serem marcados, o que compromete tratamentos e coloca vidas em
risco.
"Prometeram
arrumar a estrada para a zona rural, mas até agora só passaram a máquina uma
vez. Quando chove, ficamos ilhados."
O que se vê, em resumo, é uma administração
distante do que a população esperava. O discurso de mudança deu lugar a uma
gestão que, para muitos, mais parece um curso acelerado de como não
administrar uma cidade. A sensação é de que o chefe do Executivo municipal
deveria voltar para a escola, pois, se existe um “professor” em administração
pública, certamente não é ele.
"Ele
prometeu que ia cuidar da saúde, mas o hospital parece um prédio abandonado.
Falta até lençol e remédio. A gente chega lá e não tem nada."
Enquanto as verbas públicas continuam sendo
alvo de questionamentos, Jucuruçu permanece paralisado, preso
em um ciclo de abandono e indignação popular. A confiança no poder público se
deteriora a cada dia, e a sensação de impunidade alimenta o descrédito geral.
"O
prefeito gosta mesmo é de fazer obra que dá foto bonita para redes sociais. Mas
a escola do meu filho está com goteira e sem ventilador."
E, nesse ritmo, o futuro da cidade seguirá
comprometido, a não ser que a postura administrativa mude radicalmente — algo
que, no momento, parece improvável. Para muitos, o que se desenha é um cenário
em que as próximas gerações herdarão uma cidade estagnada, endividada e sem
perspectivas, fruto de anos de má gestão e de escolhas políticas equivocadas.
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Da Redação Jucurunet
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