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terça-feira, 19 de agosto de 2025

Jucuruçu Em Alerta: Negociações Políticas De Lili Enfraquecem Fiscalização Na Câmara

 


A política de Jucuruçu, no extremo sul da Bahia, vive um momento delicado que levanta preocupações sobre a transparência e o futuro da gestão municipal. Desde o início do atual mandato, todos lembram que o prefeito Arivaldo de Almeida Costa, o Lili, assumiu a administração com a minoria na Câmara de Vereadores. Dos nove parlamentares, apenas quatro acompanhavam sua base de apoio.

Esse cenário indicava, a princípio, um ambiente favorável à fiscalização e ao equilíbrio de poderes, essenciais para a democracia e para a proteção dos interesses da população. No entanto, em pouco tempo, a realidade se transformou. O prefeito, percebendo que governar em minoria poderia comprometer suas articulações e projetos, iniciou negociações com vereadores que até então se mantinham independentes.

O resultado foi a mudança brusca no quadro político: Lili passou a contar com a maioria no Legislativo, garantindo o apoio de sete vereadores. Essa manobra política, que muitos interpretam como um movimento estratégico de sobrevivência, acendeu um sinal de alerta para a sociedade.

Eis o ponto crítico: quando o Executivo detém maioria absoluta na Câmara, surge o risco do enfraquecimento da fiscalização, uma das funções primordiais do Legislativo. A independência parlamentar, fundamental para investigar denúncias, cobrar explicações e rejeitar atos suspeitos, pode ser comprometida diante da força das alianças políticas.

Moradores do município questionam abertamente quais foram os reais interesses que motivaram essa aproximação entre prefeito e vereadores. Teria sido pela busca de governabilidade ou pela tentativa de blindagem contra denúncias e questionamentos?

O perigo, para Jucuruçu, é a possibilidade de que irregularidades administrativas passem despercebidas ou sequer sejam discutidas em plenário. Afinal, quando não há oposição suficiente, a população fica sem voz dentro da própria Casa Legislativa.

Diante desse cenário, surge a grande pergunta: quem poderá defender o município de Jucuruçu das possíveis irregularidades? Se os vereadores que deveriam fiscalizar se tornam aliados do gestor, restará à sociedade civil organizada, ao Ministério Público e aos órgãos de controle externo a missão de acompanhar e formalizar as denúncias.

O município não pode ficar refém de acordos políticos que enfraquecem a democracia local. A fiscalização precisa existir de forma séria e responsável. Sem isso, abre-se espaço para o avanço da insegurança administrativa, o desrespeito à lei e a perpetuação de práticas que em nada contribuem para o desenvolvimento da cidade.

A população, cada vez mais atenta, cobra respostas: quem vai assumir o papel de fiscalizar o prefeito? Quem terá coragem de denunciar irregularidades, se houver? E até que ponto a Câmara de Vereadores continuará servindo aos interesses coletivos, e não apenas às conveniências do poder?

Vídeo em narrativa: 

Enquanto essas respostas não chegam, a sensação que paira em Jucuruçu é a de insegurança política e administrativa. E, como bem sabem os moradores, do jeito que está, não dá para suportar por muito tempo.

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Da Redação Jucurunet

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