O município de Jucuruçu vive uma realidade
preocupante: o crescente número de jovens e até crianças que estão se
envolvendo com o uso de drogas. A situação tem alarmado moradores,
profissionais da saúde e da educação, que enxergam no problema uma ameaça ao
futuro da nova geração.
De acordo com
relatos da comunidade, meninos e meninas de diferentes idades estão
experimentando entorpecentes cada vez mais cedo. Muitos pais sequer percebem os
sinais, seja pela falta de diálogo, pela rotina corrida ou simplesmente por não
imaginarem que seus filhos possam estar em risco.
As drogas mais
comuns encontradas entre os jovens vão desde o álcool e o cigarro, considerados
“portas de entrada”, até substâncias ilícitas mais perigosas. Em diversos bairros,
é notório o aumento da circulação de usuários, o que preocupa ainda mais as
famílias.
Profissionais
da saúde alertam que os efeitos são devastadores: queda no rendimento escolar,
isolamento social, problemas de saúde física e mental, além do risco de
dependência química. O envolvimento com drogas também aumenta a vulnerabilidade
à criminalidade, trazendo impactos diretos para a segurança pública.
Educadores têm
relatado dificuldade em lidar com alunos que já apresentam sinais de uso. A
falta de políticas públicas eficazes para prevenção e tratamento agrava ainda
mais o cenário. Campanhas de conscientização ainda são tímidas e, muitas vezes,
não alcançam quem realmente precisa.
“É triste ver
crianças de 12 ou 13 anos já envolvidas nisso. Os pais muitas vezes não
percebem, e quando descobrem já é tarde”, desabafou uma mãe de família.
Outro morador
relatou a sensação de insegurança: “A gente vê meninos fumando e bebendo em
praças e bares, como se fosse normal. Isso precisa de fiscalização e ação
urgente.”
Um professor da
rede municipal também comentou, sem se identificar: “Temos alunos inteligentes
que acabam se perdendo por causa das drogas. A escola sozinha não dá conta, é
preciso apoio da família e do poder público.”
Líderes
comunitários pedem ações conjuntas entre prefeitura, escolas, igrejas e
sociedade civil para enfrentar o problema de forma coletiva. Especialistas
reforçam que a base para evitar o uso de drogas começa dentro de casa, com
diálogo, atenção e acompanhamento constante da vida dos filhos.
Enquanto isso,
o silêncio de muitos pais e a ausência do poder público contribuem para que o
problema avance de forma assustadora. O futuro de inúmeras crianças e
adolescentes de Jucuruçu pode estar em risco se medidas urgentes não forem
tomadas.
A comunidade
pede socorro e alerta: é hora de abrir os olhos antes que seja tarde demais.
Da Redação Jucurunet
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