O município de Jucuruçu atravessa um momento
preocupante no campo político-administrativo. A população observa, cada vez
mais, a falta de independência da Câmara de Vereadores diante do poder exercido
pelo prefeito Lili, que, segundo relatos, manda e desmanda no Legislativo
municipal.
A função
primordial da Câmara deveria ser a de fiscalizar o Executivo e representar os
interesses da comunidade. No entanto, o que se percebe é uma postura de
submissão dos parlamentares às vontades do prefeito, o que enfraquece a
democracia local e compromete a transparência da gestão pública.
Gestão Lili Sob
Questionamento: Se Não Construiu Antes, Será Que Constrói Agora?
Quando
vereadores deixam de exercer seu papel de questionar, analisar e cobrar, abrem
espaço para decisões unilaterais que nem sempre refletem as necessidades do
povo. Essa concentração de poder nas mãos de uma única figura gera insegurança
política e administrativa, além de minar a confiança da população nas
instituições.
A ausência de
oposição efetiva e de debates consistentes dentro da Câmara compromete o futuro
do município, que segue sem uma verdadeira fiscalização dos atos da gestão. O
resultado é um ambiente de silêncio e complacência, onde prevalece a vontade do
prefeito em detrimento da coletividade.
Jucuruçu precisa urgentemente resgatar o equilíbrio entre os poderes, garantindo que o Legislativo cumpra seu papel independente e que a voz da população seja, de fato, representada. Caso contrário, o município continuará refém de decisões concentradas e de um modelo político que pouco contribui para o desenvolvimento da cidade.
A população de Jucuruçu não esquece: em 2021,
após a enchente que devastou comunidades do município, entraram mais de R$ 7,5
milhões em recursos destinados à recuperação da cidade. No entanto, até hoje, só
uma ponte foi construída pela atual
gestão do prefeito Arivaldo de Almeida Costa, o Lili, mesmo assim uma ponte
fora do padrão que é a ponte no distrito do Coqueiro.
Agora, a
prefeitura solicita à Câmara autorização para contrair um novo empréstimo de R$
4,1 milhões junto ao Banco do Brasil, com a justificativa de que os recursos
serão utilizados justamente na construção de pontes. A proposta acende um
alerta: se nem com os milhões recebidos anteriormente as obras saíram do papel,
o que garante que, desta vez, a promessa será cumprida?
A crítica da
população é legítima. O discurso de obras estruturantes tem sido recorrente no
governo municipal, mas a realidade mostra que as comunidades continuam
isoladas, sofrendo com a falta de acessibilidade e segurança nas estradas. A
ausência de resultados concretos com recursos já disponibilizados lança dúvidas
sobre a real capacidade de execução da atual gestão.
Mais do que
contrair dívidas que pesarão sobre os cofres públicos, Jucuruçu precisa de
compromisso, planejamento e transparência. O povo quer ver pontes erguidas, não
apenas promessas repetidas em discursos. Se a gestão Lili realmente pretende
resgatar a confiança da população, terá que provar com obras concretas aquilo
que até agora ficou apenas na teoria.
Ainda mais que em pontes não se usa as pedras
que ele comercializa na prefeitura de Jucuruçu. O famoso Sextavado.
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Da Redação Jucurunet
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