O uso do cigarro eletrônico, popularmente
conhecido como “vape” ou “de baile”, tem crescido de forma preocupante,
especialmente entre jovens e adolescentes. Vendido como uma alternativa “menos
nociva” ao cigarro tradicional, o dispositivo esconde riscos graves à saúde,
muitos deles ainda pouco conhecidos pela população.
Especialistas
alertam que o cigarro eletrônico não é inofensivo. Ele libera aerossóis com
nicotina, metais pesados, solventes químicos e substâncias tóxicas que atingem
diretamente os pulmões. Um dos problemas mais alarmantes associados ao uso do
vape é a chamada lesão pulmonar associada
ao uso de cigarros eletrônicos, que pode levar ao acúmulo de líquido
nos pulmões, popularmente conhecido como “água no pulmão”.
Essa condição
causa falta de ar, tosse persistente, dor no peito, febre e, em casos mais
graves, insuficiência respiratória, levando à internação e até à morte. Há
registros de jovens saudáveis que precisaram ser entubados após uso frequente
do cigarro eletrônico.
Além disso, o
vape pode causar dependência química, já que muitos dispositivos possuem altas
concentrações de nicotina, superiores às do cigarro comum. O uso contínuo
também aumenta o risco de doenças cardiovasculares, inflamações pulmonares,
crises de asma e danos permanentes ao sistema respiratório.
Outro ponto de
alerta é que muitos líquidos utilizados no cigarro eletrônico não têm
procedência conhecida, podendo conter substâncias ilegais e altamente tóxicas.
No Brasil, a comercialização desses produtos é proibida pela Anvisa, justamente
pelos riscos à saúde pública.
Diante desse
cenário, profissionais de saúde reforçam: não existe uso seguro de cigarro eletrônico. A melhor
forma de proteção é a informação, a prevenção e o afastamento desses
dispositivos, principalmente entre jovens.
O alerta está dado: o que parece moderno e inofensivo pode custar caro à saúde e à vida.
Por/Jucurunet
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