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segunda-feira, 4 de março de 2019

Sem pagar garis, Temóteo loca duas caminhonetes de luxo para seu gabinete por mais de R$ 120 mil





O Prefeito de Teixeira de Freitas, Temóteo Alves de Brito (PSD), que nos últimos dias publicou um decreto de contenção de gastos para reduzir despesa administrativas que ficou conhecido em toda a cidade como o “Decreto da Falência” e que enfrenta uma série crise na limpeza pública do município, onde é acusado por funcionários da limpeza pública “garis” de atrasos salariais constantes e de não ter pago o 13º salário, se envolve em mais uma polêmica.

 
Na foto: Hebert Chagas, o vereador Agnaldo da Saúde e o Prefeito Temóteo Brito.

Reportagem investigativa do Zero Hora News descobriu junto a documentação do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia que o Gabinete do Prefeito Temóteo Brito, através de ato do atual chefe de gabinete, Hebert Fernandes Chagas, solicitou aditivo contratual junto ao contrato nº 2-30/2018 entre o município de Teixeira de Freitas e a Construpolli Construtora e Incorporações Ltda, vencedora do Pregão Presencial 057/2017.


O aditivo em questão é para que a empresa Construpolli forneça ao Gabinete do Prefeito duas caminhonetes de alto luxo. A empresa Construpolli forneceu uma caminhonete hilux completa e uma caminhonete hilux SW4 com placa NZN 1978 que conforme o chefe de Gabinete a Caminhonete Hilux SW4 já vinha prestado serviço ao gabinete do Prefeito.


O preço mensal da locação de cada uma das caminhonetes é de R$ 5.249,99 (Cinco Mil Duzentos e Quarenta e Nove Reais e Noventa e Nove Centavos). O Preço anual de locação das duas caminhonetes é de R$ 125.999,76 (Cento e Vinte e Cinco Mil, Novecentos e Noventa e Nove Reais e Setenta e Seis Centavos).

 No extrato acima retirado do TCM o preço refere-se a apenas 6 meses de locação.

Em que pese a licitação descrever caminhonete aberta com carroceria, em mais uma das muitas irregularidades dessa administração, foi fornecido um dos veículos fechado, tipo SUV, sem carroceria, o que é o caso da Hilux SW4. Pela documentação, verifica-se que as caminhonetes não pertencem a empresa Construpolli, e sim a terceiros, no caso a Construpolli atua como mera intermediaria do negócio, no popular, uma “laranja” que fornece as notas para dá ares de legalidade a locação.



Por conter verba de natureza federal no contrato, toda a documentação será encaminhada para o Ministério Público Federal para que apure a legalidade desse famigerado contrato./Zero Hora News

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