O presidente da Câmara de Itanhém, Deilton Porto (PP), na reunião da última segunda-feira (14), elogiou a luta dos professores em defesa do precatório do Fundef (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério) e garantiu que vai acionar assessoria Jurídica da Câmara para ver que medida deve ser tomada para ajudar a classe.
A vice-coordenadora da APLB de Itanhém, Aurileide Alves da Silva, foi à reunião e lá enfatizou que a administração municipal havia garantido que 60% dos R$ 3 milhões 862 mil e 483 que o município de Itanhém recebeu, ficaria em uma conta até posterior decisão judicial, mas depois foi apresentado um plano fugindo do acordo.
De acordo com a coordenação da APLB, esse valor deve ser aplicado exclusivamente na educação e pelo menos 60% desse recurso deverão ser rateados entre os professores da educação básica.
“Os vereadores aqui se lembram muito bem como foi votada esta situação aí, se lembram que o secretário da Educação esteve aqui pressionando o vereador Dema no momento da sessão”, disse Caboquinho. “Eu não era o presidente, hoje não se faz isso aqui mais, não é na reunião que vem aqui um secretário tentar mudar o voto do vereador no momento da sessão, eu como presidente desta Casa não aceito de forma alguma, mas como aqui não tinha presidente acontecia esse tipo de coisa”, acrescentou, referindo-se a Sasdelli Resende.
Para Caboquinho algo de estranho aconteceu na votação dessa lei que fala sobre os precatórios, na época em que Sasdelli Resende era o presidente.
“Eu quero ver essa gravação [do áudio das falas da reunião] para ver o que realmente aconteceu, algo está meio estranho aí, me lembro que até passamos o recesso aqui porque todo o dia precisava corrigir um erro”, ilustrou Caboquinho. “Me lembro que disseram [na ocasião] que ‘estamos votando aqui, mas as páginas não estão enumeradas’, eu acho que isso deve estar na gravação, então, vocês veem que são coisas que não podem acontecer, então algo aí aconteceu, a gente precisa saber, quem cometeu esse erro aí que pague, não é a população nem os professores que vão pagar”, finalizou.
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