O senador e pré-candidato ao governo da Bahia, Jaques Wagner disse, nesta segunda-feira (24) que se candidatar ao governo do estado não estava em seus planos, mas não deixou de mostrar que está com vigor para disputar o pleito em outubro deste ano. Ao ser indagado sobre o assunto durante entrevista ao programa BNews Agora, na rádio Piatã Fm, ele chegou a alfinetar, sem citar nomes, o adversário político, ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.
“O planejamento original é que a gente fosse construindo nomes novos do PT ou de outros partidos, que pudessem dar continuidade ao trabalho do grupo criado em 2006/ 2007, que de lá pra cá só fez crescer e se consolidar, com muita modéstia entendo que fez bem à Bahia e os baianos. Modernizou nosso estado no pronto de vista da gestão, na atração de investimento, das relações entre os poderes, me orgulho muito dessa caminhada. Sempre disse que seu meu nome fosse necessário para manter a unidade do grupo eu me colocaria. Às vezes acho que alguns tentam usar o que falei de uma forma atravessada, novos quadros e novas ideias, e não alguém que pudesse ter menos idade do que eu, Otto ou Leão e que, no entanto, tem um modelo de governar ao estilo que já vimos na Bahia e não faz bem a Bahia”, disse.
“Não é concurso de idade e sim de ideias. A Bahia respira mais modernidade desde que chegamos no governo. Meu nome está colocado, isso unifica o grupo, vamos chegar unidos, tenho convicção absoluta. Vejo os partidos fazendo esforço para diminuir as arestas, acredito muito no poder do diálogo e conhecimento”, completou, fazendo referência direta à ACM Neto que tem 42 anos.
Wagner chega ao pleito de outubro com 71 anos. Ao ser perguntado sobre o desejo da família e da esposa, a ex-primeira dama Fátima, o parlamentar parafraseou um clássico da literatura “O Pequeno Príncipe”. “Nem sempre na vida pública, e você é responsável por aquilo que cativa [...], nem sempre você tem a liberdade de fazer tudo que estava no planejamento [...] Sempre digo desde o primeiro ano de governo, que aqui somos dois indivíduos, nós nos respeitamos, a gente debate em casa, mas no campo da política, acaba que eu decido como vamos fazer. Pode me perguntar, meu planejamento era outro, assim como a do presidente Lula.
As pessoas dependem de um líder, poderia dizer que queria curtir, mas não vai abrir mão da responsabilidade que tem. Quando entra para política a família aumenta”, afirmou, citando alguns feitos do grupo político no qual faz parte, como “16 hospitais, quilômetros de estradas, novas universidades, Minha Casa Minha Vida, Água para Todos, Luz para Todos”./bnews
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