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quarta-feira, 29 de junho de 2022

Pré-candidato Coronel França afirma que interesse internacional patrocina conflitos de terras na região

 

A ocupação de propriedades rurais ocorridas próximo ao Parque Nacional do Monte Pascoal, no último sábado, 25 de junho, – segundo o pré-candidato a deputado estadual Coronel França – “é uma ação orquestrada por interesses internacionais”.

Com a experiência de já ter sido comandante da CAEMA (unidade especializada da PM), o pré-candidato disse que ONGs receberam dinheiro de países europeus para investir contra o agronegócio no extremo sul do Estado, com a falsa premissa socioambiental.

“Foram patrocinadas atividades nas comunidades indígenas, que acabaram promovendo a discórdia e o conflito com produtores rurais, que têm legítimas propriedades na região”, explicou Coronel França, destacando que essa prática foi o que acendeu a disputa nessa região, cuja delimitação de espaço, segundo ele, já havia sido definida desde 1992. “Os limites das terras pertencentes às comunidades indígenas foram decididos por ações legítimas e fundamentadas do Governo Federal, através da FUNAI e do IBAMA”, completou.

O pré-candidato lembrou que há cerca de 15 anos passou-se a fomentar a ampliação da área e isso gerou conflitos.

“Todos recordam do sequestro e da morte de um produtor rural por indígenas em abril de 2014”, afirmou. “Apoiada no discurso falso da proteção socioambiental, uma ONG, sediada em Eunápolis, recebeu dinheiro internacional para dificultar o agronegócio no extremo sul baiano, encontrando nas comunidades indígenas o ambiente fértil para a difusão de seus objetivos escusos, levando à condição de insegurança e instabilidade jurídica que impera atualmente e, o resultado, é o que se ver hoje”, lamentou.

Reintegração

Ainda segundo o pré-candidato a deputado estadual Coronel França, em 2014, quando comandava a CAEMA ele realizou, junto com a Polícia Federal, a reintegração de posse de 16 propriedades rurais, que foram invadidas na localidade.

“Naquela ocasião, em 24h de invasão e em uma única propriedade foram furtadas mais de 700 cabeças de gado”, explicou, acrescentando que uma idosa, que era deficiente, ficou refém dos invasores durante várias semanas, sem que houvesse ordem para resgatá-la.

Coronel França ainda lembrou de outros absurdos que ali aconteceram, como propriedade rural arrendada e cobrança de aluguel pelos invasores de pessoas que criavam gado nas propriedade invadidas.

Para o pré-candidato esse ambiente de insegurança não traz qualquer benefício e somente serve para impedir o desenvolvimento econômico da região, assustando e afastando investidores.

“É preciso dar um basta nessa situação, respeitar a lei, o direito de propriedade e promover a imediata titulação definitiva das terras aos seus proprietários”, finalizou./ Edelvânio Pinheiro

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