A ocupação de propriedades rurais ocorridas próximo ao Parque Nacional
do Monte Pascoal, no último sábado, 25 de junho, – segundo o pré-candidato a
deputado estadual Coronel França – “é uma ação orquestrada por interesses
internacionais”.
Com a experiência de já ter sido comandante da CAEMA (unidade
especializada da PM), o pré-candidato disse que ONGs receberam dinheiro de
países europeus para investir contra o agronegócio no extremo sul do Estado,
com a falsa premissa socioambiental.
“Foram patrocinadas atividades nas comunidades indígenas, que acabaram
promovendo a discórdia e o conflito com produtores rurais, que têm legítimas
propriedades na região”, explicou Coronel França, destacando que essa prática
foi o que acendeu a disputa nessa região, cuja delimitação de espaço, segundo
ele, já havia sido definida desde 1992. “Os limites das terras pertencentes às
comunidades indígenas foram decididos por ações legítimas e fundamentadas do
Governo Federal, através da FUNAI e do IBAMA”, completou.
O pré-candidato lembrou que há cerca de 15 anos passou-se a fomentar a
ampliação da área e isso gerou conflitos.
“Todos recordam do sequestro e da morte de um produtor rural por
indígenas em abril de 2014”, afirmou. “Apoiada no discurso falso da proteção socioambiental,
uma ONG, sediada em Eunápolis, recebeu dinheiro internacional para dificultar o
agronegócio no extremo sul baiano, encontrando nas comunidades indígenas o
ambiente fértil para a difusão de seus objetivos escusos, levando à condição de
insegurança e instabilidade jurídica que impera atualmente e, o resultado, é o
que se ver hoje”, lamentou.
Reintegração
Ainda segundo o pré-candidato a deputado estadual Coronel França, em
2014, quando comandava a CAEMA ele realizou, junto com a Polícia Federal, a
reintegração de posse de 16 propriedades rurais, que foram invadidas na
localidade.
“Naquela ocasião, em 24h de invasão e em uma única propriedade foram
furtadas mais de 700 cabeças de gado”, explicou, acrescentando que uma idosa,
que era deficiente, ficou refém dos invasores durante várias semanas, sem que
houvesse ordem para resgatá-la.
Coronel França ainda lembrou de outros absurdos que ali aconteceram,
como propriedade rural arrendada e cobrança de aluguel pelos invasores de
pessoas que criavam gado nas propriedade invadidas.
Para o pré-candidato esse ambiente de insegurança não traz qualquer
benefício e somente serve para impedir o desenvolvimento econômico da região,
assustando e afastando investidores.
“É preciso dar um basta nessa situação, respeitar a lei, o direito de
propriedade e promover a imediata titulação definitiva das terras aos seus
proprietários”, finalizou./ Edelvânio Pinheiro
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