O Ministério Público da Bahia (MP-BA) pediu à Polícia Civil novas investigações sobre o assassinato da adolescente cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos. A solicitação decorre de um laudo independente, apresentado por um perito contratado pela família da vítima, que contradiz a versão oficial.
Segundo a versão inicial, divulgada em agosto, o disparo que culminou na morte da jovem foi acidentalmente realizado por seu cunhado, uma criança de 9 anos. No entanto, o perito Eduardo Llanos, com 30 anos de experiência em casos de grande repercussão, concluiu que uma pistola calibre 380 não poderia ser disparada por uma criança da idade mencionada.
O laudo independente foi entregue ao MP-BA há cerca de 20 dias. Após analisar o parecer técnico, o Ministério Público solicitou à Polícia Civil a reabertura do caso para investigar as circunstâncias da trágica morte de Hyara.
CONTEXTO DA TRAGÉDIA – Hyara Flor foi assassinada em julho na cidade de Guaratinga. Seu marido, igualmente com 14 anos, chegou a ser apreendido como principal suspeito, mas foi liberado após as investigações. A polícia avaliou a possibilidade de o crime ter sido motivado por vingança, devido a um suposto relacionamento extraconjugal entre familiares. No entanto, essa hipótese não encontrou respaldo nas evidências apresentadas./radar
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