A Justiça Eleitoral emitiu uma decisão
proibindo o uso de fogos de artifício com barulho durante o período eleitoral
em Jucuruçu, na Bahia. A medida visa preservar o bem-estar da população,
especialmente idosos, crianças, pessoas com deficiência e animais, que são os
mais afetados pelo ruído excessivo causado pelos fogos. A decisão responde a
diversas reclamações de moradores e entidades que criticam o uso de fogos em
eventos políticos, alegando que o barulho representa uma perturbação pública e
causa danos à saúde.
Segundo a Justiça Eleitoral, partidos,
coligações e candidatos que desrespeitarem a ordem estarão sujeitos a multas e
outras sanções previstas na legislação eleitoral. A medida segue uma tendência
de vários municípios do país que já adotaram a restrição ao uso de fogos
barulhentos, privilegiando aqueles que produzem apenas efeitos visuais. A
restrição é vista como uma forma de evitar excessos durante os eventos de
campanha, além de coibir práticas que possam ser vistas como intimidação ou
tumulto em ambientes públicos.
Os representantes das campanhas políticas
foram notificados da proibição, e a fiscalização será realizada em parceria com
as autoridades locais. Cidadãos também poderão denunciar eventuais
descumprimentos através dos canais da Justiça Eleitoral e da Polícia Militar. A
ação é comemorada por ambientalistas e ativistas que defendem o banimento total
de fogos com estampido, não só em eventos políticos, mas em todas as
celebrações públicas e privadas, devido aos impactos negativos que causam ao
meio ambiente e à qualidade de vida nas cidades.
Com a proibição em vigor, as campanhas em
Jucuruçu deverão adotar alternativas criativas e menos prejudiciais para
manifestar apoio e promover seus candidatos, como uso de fogos silenciosos,
luzes e outros recursos audiovisuais. A decisão reforça o compromisso da
Justiça Eleitoral em garantir uma campanha eleitoral mais segura, inclusiva e
respeitosa para todos os cidadãos.
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