Conhecido da polícia baiana por cometer assaltos a bancos e tráfico de drogas, José Francisco Lumes, conhecido como Zé de Lessa, conseguiu prisão domicilar após o desembargador Aliomar Brito acatar ao pedido dos advogados de Lessa, que alegaram problemas de saúde por parte do cliente.
Segundo fontes, um recurso será impetrado contra a decisão do desembargador para que Lessa seja mantido preso e transferido para um presídio federal, pedido que encontra-se em aberto. Ainda conforme estas fontes, Lessa estaria, de dentro da Unidade Especial Disciplinar (UED), comandando os crimes, já que um celular foi encontrado com ele.
'Zé de Lessa'
Ele foi preso em 2004, em São Paulo, pela polícia baiana, com o apoio de policiais paulistas. O chefe do Departamento de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), Edemilson Nunes, coordenou as investigações responsáveis pela localização do fugitivo. O traficante foi identificado no Guarujá, em São Paulo, e detido depois de um longo trabalho de investigação do serviço de inteligência da polícia baiana.
A operação contou com o apoio do Departamento Estadual de Investigação Criminal (Deic) de São Paulo. Zé de Lessa era o líder da quadrilha que detinha 122kg de cocaína, apreendidos pela polícia na cidade de Feira de Santana. A droga estava no fundo falso de uma parede e foi identificada pelos policiais da “Operação Papoula”.
Quatro integrantes da quadrilha foram presos na ação. Segundo informações do delegado Edemilson Nunes, através de nota da Polícia Civil emitida à imprensa, o traficante continuava coordenando a receptação e distribuição da droga na Bahia, com a ajuda de Giovan Pereira de Souza, morto no último dia 28. Natural de Cafarnaum, Zé de Lessa já possuía, pelo menos, três condenações por tráfico, seqüestro e assalto a banco, que somadas ultrapassam 20 anos de detenção.Com informações da Polícia Civil da Bahia
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