A direção do Partido Progressista-PP reunida na tarde de sexta-feira (15/4) decidiu fechar questão em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff e ameaça expulsar os infiéis. O presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI), disse que será analisado caso a caso, mas que haverá punição e que os piores casos são daqueles que negociam cargos.
O líder do PP na Câmara, deputado Agnaldo Ribeiro, disse que anunciará encaminhará em favor do impeachment na hora da votação. Os parlamentares pepistas estão irritados também com o deputado Eduardo da Fonte, de Pernambuco. Acusam o parlamentar de manter negociação com o Palácio do Planalto mesmo depois da entrega do Ministério da Integração Nacional.
A ideia é punir aqueles que votaram contra a orientação do partido e aos que faltarem à sessão. Ainda há dúvidas sobre se será punido João Leão, por exemplo, vice-governador da Bahia. Os quatro deputados federais do PP da Bahia, Roberto Britto, Mário Negromonte Júnior, Cacá Leão e Ronaldo Carletto, estão ameaçados de expulsão do partido caso confirmem votar contra o impeachment. “Estamos mandando um recado aos governadores do Ceará e da Bahia, que ficam pressionando o PP” afirmou a direção nacional do partido.
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