O "Jornal Nacional"
divulgou, hoje, uma história complicada que envolve o nome do presidente da
República no inquérito que investiga o assassinato da vereadora carioca
Marielle Franco.
Um dos milicianos envolvidos
no caso, já preso, teria ido ao condomínio onde o presidente tem casa, no Rio,
se apresentando ao porteiro como visitante da casa de Bolsonaro. O funcionário
da portaria, em depoimento à polícia, disse que o próprio "seu Jair"
autorizou a entrada do carro, pelo interfone.
Mas o jornal apurou que no
mesmo dia o deputado Bolsonaro estava na Câmara, em Brasília, tendo inclusive
registrado presença em uma comissão.
O porteiro também disse que
ao entrar no condomínio o carro do visitante se dirigiu à casa de outro
miliciano envolvido no caso, o Ronie Lessa, também já preso, acusado de ter
atirado na vereadora.
O advogado de Bolsonaro,
Frederick Wassef, declarou à TV Globo que é "mentira", que estão
querendo "atacar a imagem do presidente".
A polícia quer a gravação da
conversa do porteiro com o "seu Jair", quando este teria autorizado a
entrada do carro, mas perguntou ao STF como agir neste caso, já que o
presidente tem foro privilegiado. O condomínio arquiva todas as conversas e é
possível ouvi-las./Jornal do Brasil
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