O auxílio emergencial é um dos benefícios que mais tem apoiado os
brasileiros nesse momento de pandemia. Somente em 2021 mais de 40 milhões de
famílias estão recebendo os valores que, apesar de não ter um valor tão
expressivo como ocorreu em 2020 ainda é uma excelente ajuda financeira aos
trabalhadores diretamente afetados pela pandemia.
Além
disso, conforme o governo vão avançando nos novos pagamentos do auxílio
emergencial, novas discussões sobre o seu futuro também vão avançando, como por
exemplo a possibilidade da criação de um novo auxílio com valor de R$ 500 até
dia 31 de dezembro.
Se
você também quer ficar por dentro do que é esse novo auxílio emergencial que
pode durar até o final do ano, podendo chegar a uma ajuda de R$ 1 mil por mês
para às famílias onde as mulheres são as provedoras do lar, esse conteúdo é pra
você!
Novo auxílio de R$ 500
Para
explicarmos sobre esse novo auxílio emergencial de R$ 500, precisamos separar o
benefício que está sendo pago pelo governo atualmente, com valores entre R$ 150
e R$ 375 desse novo auxílio.
A
viabilidade de trazer um novo auxílio emergencial de R$ 500 até o final do ano
vem por meio de um debate que está ocorrendo no Congresso Nacional por meio de
um Projeto de Lei (PL) de autoria do deputado federal André Janones (Avante-MG)
Esse
Projeto de Lei é o PL nº 527/21 que em decorrência da pandemia pede que o
Congresso libere um novo benefício com valor de R$ 500 até 31 de dezembro, em
decorrência da pandemia.
O
Projeto está em caráter conclusivo, ou seja, segue para análise nas Comissões
competentes, como a Comissão da Seguridade Social e Família; de Finanças e
Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Conforme justificativa para criação do
auxílio, o deputado André Janones informa que “existem mais pessoas na pobreza
atualmente do que antes da pandemia ou em 2011”, continuou. “Precisamos obrigar
o governo a continuar apoiando a população, e o projeto aponta várias fontes
para financiar o novo auxílio emergencial.”
Como vai funcionar o novo auxílio?
Pela proposta em análise na Câmara dos
Deputados, terá direito a esse auxílio emergencial quem, cumulativamente,
cumprir os seguintes requisitos:
·
for maior de 18 anos de idade;
·
não tenha emprego formal ativo;
·
não seja titular de benefício previdenciário ou assistencial ou
seguro-desemprego; e
·
não tenha recebido no ano anterior rendimentos tributáveis abaixo
da faixa de isenção.
O
recebimento dos repasses será limitado a dois integrantes do núcleo familiar, e
a mãe chefe de família terá direito a duas cotas. Os inscritos em programa de
transferência de renda federal serão transferidos automaticamente para o novo
auxílio emergencial, mantido, se for o caso, o benefício de maior valor.
Além
disso, o recebimento do novo auxílio emergencial deverá ser limitado ao máximo
de dois integrantes por grupo familiar, a medida também prevê que às mães
chefes de família possam receber até duas cotas por parcela, ou seja. R$ 1 mil.
Já
os cidadãos que recebem outros programas de transferência de renda federal,
devem ser transferidos automaticamente para o novo auxílio emergencial,
mantido, se for o caso, o benefício de maior valor.
Dinheiro para o auxílio
Para
financiar o programa, lucros ou dividendos pagos ou creditados por pessoas
jurídicas ficarão sujeitos à incidência do Imposto de Renda e integrarão a base
de cálculo dos rendimentos daquele domiciliado no País ou no exterior.
Além
disso, custearão o novo auxílio emergencial de R$ 500:
·
metade dos lucros do Banco Central nas operações cambiais;
·
a arrecadação obtida com contribuições sociais (PIS e Cofins)
sobre itens de luxo, e entre eles picanha, bacalhau e caviar; e
·
10% das renúncias fiscais atuais que são concedidas pelo governo.
“O auxílio emergencial beneficiou cerca de 55 milhões
de brasileiros e precisa ser recriado”, disse o autor da proposta, deputado
André Janones (Avante-MG), referindo-se à ajuda financeira criada no ano
passado em razão da pandemia de Covid-19.
Conforme declaração de Janones, a tributação sobre dividendos
poderá render R$ 59,8 bilhões nos cálculos da Unafisco, a associação dos
auditores da Receita Federal. Já o corte de 10% nas renúncias fiscais
representará pelo menos R$ 33 bilhões neste ano.
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