O presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou Porto Seguro na tarde desta sexta-feira (22), onde participou da cerimônia em homenagem aos 522 anos da chegada dos portugueses ao Brasil. Depois de discursar e receber das mãos do prefeito Jânio Natal uma comenda outorgada a personalidades que se destacaram por seu trabalho pelo Brasil e pelos brasileiros, Bolsonaro acompanhou a apresentação da Esquadrilha da Fumaça.
PAÍS JOVEM – Em seu discurso,
o presidente falou sobre o aniversário do Brasil, afirmando que é um país
“jovem, muito rico, muito próspero, que vence obstáculos e desafios, em
especial pelo povo valoroso que tem e pela sua fé”. Ainda segundo Bolsonaro, o
povo tem “o direito de sonhar com um Brasil bem melhor do que temos hoje em
dia”.
LIBERDADE – Um dos principais pontos da fala presidencial foi sobre liberdade, que Bolsonaro classificou como mais importante até do que a própria vida. “Enfrentamos uma pandemia onde eu não fechei uma casa de comércio sequer. Sempre defendi a autonomia médica e defendi a liberdade de cada um de vocês. Essa liberdade você tem que conquistá-la e mantê-la dia após dia”, disse.
“Tem certas coisas que só se dá valor depois que se perde. Primeiro é um grande amor, e depois é a liberdade. Ontem foi um dia importante para o nosso país. Não pela pessoa que estava em jogo, ou por quem foi protagonista desse episódio, mas pelo simbolismo de que nós temos mais que o direito, temos a garantia da nossa liberdade”, disse o presidente, referindo-se ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado na quarta-feira (20), no Supremo Tribunal Federal (STF), à pena de oito anos e nove meses de reclusão.
Na quinta-feira (21), Bolsonaro anunciou que concederá indulto ao parlamentar, que terá sua pena perdoada.
Momentos do protesto em Porto Seguro, quando grupos indígenas da etnia
pataxó chamaram a atenção em uma manifestação contra o presidente Jair
Bolsonaro, na cerimônia em homenagem aos 522 anos da chegada dos portugueses ao
Brasil.
Nem só os indígenas, mas sim, sindicatos e partidos de esquerda também manifestaram atos contra o presidente./RADAR 64
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