Cerca de 500 famílias do Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra realizam neste momento ações de fechamento em vários trecho da BR 101.
Trechos localizados entre as cidades do extremo Sul como Teixeira de Freitas, Itamaraju e Itabela, no Sul e no Sudoeste da Bahia, estao fechados em ação de repúdio as ações do grupo de milicianos fazendeiros que atacaram no dia de ontem o povo patoxó Há-Há-Háe, assassinando uma mulher indígena, a senhora Maria de Fátima Muniz de Andrade e ferindo vários outros, dentre eles o Cacique Nailton Muniz.
O MST na Bahia repudia a ação violenta do grupo de fazendeiros milicianos, ao tempo que exige do Estado uma investigação célere sobre esse grupo de milicianos que estão praticando diversas ações criminosas na Bahia, atuando como se fosse um estado paralelo e agindo por cima da lei.
Quem são os líderes? Tem parlamentares por trás dessa organização criminosa? Qual a participação destes no ato antidemocrático do dia 8 de janeiro? Qual a relação desse grupo com a morte de 7 indígenas Pataxó e vários trabalhadores rurais nos últimos dois anos na Bahia?
O MST se solidariza ao Povo Pataxó Hã Hã Hãe e cobra às autoridades celeridade nas investigações, punição exemplar aos envolvidos e suporte urgente às famílias indígenas./Bahiaextremosul/Ascom
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