Durante as investigações, a Polícia Civil do município, liderada pelo delegado Gilvan Meirelles, afirma que ouviu testemunhas e realizou diligências, onde foi possível materializar a dinâmica do crime. Na noite de sábado, 01 de junho de 2024, por volta das 21h30, a vítima estava no interior do “Bar da Sueli”, quando foi surpreendida pelo autor, que vindo por traz da vítima, lhe atacou com dois golpes de canivete, ocasionando-lhe a morte.
Ainda segundo as investigações, o crime foi motivado por um desentendimento entre a vítima e um amigo do autor. Segundo as investigações, um amigo do autor esbarrou-se em Mateus, ocorreu um breve desentendimento e logo em seguida foi resolvido pacificamente, inclusive com “aperto de mão” entre eles. “Ocorre que o acusado, que tem histórico de agressividade, decidiu matar Mateus por motivo dessa discussão que nada tinha a ver com ele”, informa Meirelles.
Em interrogatório policial, o acusado alegou a tese de legítima defesa, porém esta não se confirmou, vez que as testemunhas que presenciaram o crime foram unânimes em afirmar que Mateus estava no balcão do bar, aguardando ser atendido, quando foi golpeado traiçoeiramente. Além do mais, mesmo com o jovem caído ao chão, já desfalecido, o autor ainda insistia na consumação do crime, sendo impedido por pessoas que estavam no local. A vítima foi socorrida por familiares ao Hospital Municipal de Itamaraju (HMI), mas chegou sem vida.
Diante de todos os elementos informativos colhidos no Inquérito Policial, e considerando-se a gravidade do crime e a periculosidade do autor, o delegado Gilvan Meirelles representou pela prisão preventiva, que foi aceito pelo Poder Judiciário.
Para cumprimento do mandado
de prisão, os policiais iniciaram as diligências por volta das 04h desta
terça-feira (09), e após verificar
endereços nos distritos de Nova Alegria e Pirajá, além do povoado de Itabrasil,
foi possível levantar que Daniel estava em uma casa na cidade de Itamaraju,
onde foi abordado e preso no início tarde, por volta das 13h./TN
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