A prefeita Cordélia Torres, após uma reunião com seus articuladores políticos e lideranças, anunciou em reunião interna que não prosseguirá com a sua campanha para a reeleição à prefeitura de Eunápolis.
Segundo informações da imprensa eunapolitana, será oficializado em um anúncio em que ela dará maiores esclarecimentos, porém a notícia já se espalha pelo município fazendo com que as especulações e as fofocas jornalísticas se confirmem e dão conta de que Cordélia realmente não será candidata a reeleição.
Com muitas críticas a sua gestão e uma rejeição muito significativa, a prefeita Cordélia Torres realmente fica em uma situação em que não há combustível político para poder fazer a sua caminhada para um segundo mandato. Às especulações já ocorriam há alguns meses, desde quando rumores davam conta de que a articulação política do seu grupo não estava fazendo o efeito necessário para se criar uma robustez que daria conta de uma reeleição. Mesmo com toda essa negativa diante do seu nome e também com as críticas, inclusive críticas internas, que eram propagadas de que Cordélia Torres seria o nome do grupo, não dando espaço para outros nomes com menor rejeição, deixando claro que a cegueira das vaidades dominava a administração, mesmo assim, o grupo resolveu manter o discurso sedutor de uma reeleição.
Mas os rumores da crise não são de agora, já de algum tempo secretários importantes deixaram os seus cargos, críticas à gestão eram feitas nos bastidores da prefeitura e também a falta de uma escuta social mais apurada, fizeram com que a administração de Cordélia Torres fosse se esvaziando se enfraquecendo e deixando de ser a opção a qual a população eunapolitana escolheu ao invés de Robério Oliveira.
Junto a estes fatos a ausência de obras significativas na cidade, ações pífias em áreas importantes e os gastos financeiros duvidosos e ainda, atitudes imaturas na gestão, davam o tom de que a atual prefeita era um erro político e administrativo.
E com esta última ação, no caso a de desistência da reeleição por parte de Cordélia Torres, o grupo ‘dapezista’ deixa o cenário da política eunapolitana e regional enfraquecido, repleto de críticas e também entrando para a história como um grupo que tinha tudo para poder marcar na cidade um carimbo de uma boa administração, já que a população acreditou nela, mas sai assim, como dizem à francesa, sem dizer nada e nem ao que veio. Resta desejar sorte para esses meses finais da administração de Cordélia Torres.
Por tanto agora, ao
eleitorado eunapolitano tem que se escolher entre Marta Santos com a sua visão
de direita e que vem com uma proposta de inovação, Neto Guerrieri que busca
trazer uma administração pautada em avanços e na técnica administrativa, ou
Isaac do PT, que mesmo sendo do mesmo partido do governador Jerônimo não tem o
apoio governamental ou Robério Oliveira, que tem o seu legado e sua história,
que são inegáveis, apesar de sua forte rejeição. Mas a certeza que o eleitorado
eunapolitano tem é que, a administração frustrante e egoísta de Cordelia não
deixará saudades. Triste fim do grupo que ela representa./maisbahia
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