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sexta-feira, 4 de julho de 2025

COMUNIDADE COQUEIRENSE PEDE SOCORRO À POLÍCIA MILITAR APÓS VANDALISMO E PERTURBAÇÃO DO SOSSEGO CAUSADOS POR MOTOQUEIROS

 


O clima no distrito de Coqueiro, em Jucuruçu (BA), tem sido de tensão e indignação. Moradores da comunidade estão clamando por ajuda das autoridades, em especial da Polícia Militar, diante da crescente onda de perturbação do sossego e atos de vandalismo promovidos por grupos de motoqueiros.

De acordo com relatos, esses indivíduos têm invadido as ruas em alta velocidade, realizando manobras perigosas, empinando motos e utilizando escapamentos adulterados que provocam barulhos ensurdecedores. As ações têm ocorrido principalmente durante a noite e aos fins de semana, impedindo o descanso dos moradores e colocando em risco a segurança de pedestres, crianças e idosos.

“É muita zoada, ninguém dorme. Já virou rotina. Não temos paz nem durante o dia, muito menos à noite. E ninguém faz nada. Estamos à mercê do desrespeito e da irresponsabilidade”, desabafa um morador, com a voz carregada de cansaço e frustração.

Além da perturbação sonora, há também relatos de danos ao patrimônio público e privado, caracterizando vandalismo. A legislação brasileira é clara quanto a esse tipo de conduta. O artigo 163 do Código Penal tipifica como crime destruir, inutilizar ou deteriorar bem de terceiros, com pena de detenção de até seis meses, além de multa — agravada quando o alvo é patrimônio público.

A perturbação do sossego também é considerada contravenção penal, conforme o artigo 42 da Lei de Contravenções Penais (Decreto-Lei nº 3.688/41), que pune quem perturba o trabalho ou descanso alheio por meio de gritaria, algazarra ou uso abusivo de instrumentos sonoros. A pena prevista é prisão simples de 15 dias a três meses ou multa.

A comunidade coqueirense faz um apelo urgente às autoridades para que providências sejam tomadas. O pedido é por mais rondas policiais, fiscalização rigorosa e, sobretudo, respeito às leis que garantem o direito de todos à paz e à segurança.

“Não é exagero, é desespero. Estamos cansados de ver e ouvir tudo isso, dia após dia. Queremos apenas o direito de viver tranquilos em nossa própria casa”, conclui uma moradora, refletindo o sentimento coletivo da população.

Da Redação Jucurunet

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Rua principal de Jucuruçu - Bahia, 3 de março de 2024.

Jucuruçu - Bahia. Pedaço bom do Brasil.