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sexta-feira, 17 de outubro de 2025

De Porfírio A Lili: A Crônica Rimada Da Corrupção Em Jucuruçu

 


Cordel da Máfia Política de Jucuruçu

Em Jucuruçu, o cenário político reflete as dores de um povo cansado de promessas vazias e gestões desumanas. As mazelas que assolam o município vão além das comunidades abandonadas — estão cravadas na alma de uma população que clama por dignidade. Falta saúde, falta emprego, falta respeito. O que sobra é descaso, vaidade e corrupção. Enquanto poucos enriquecem com o suor da coletividade, muitos lutam apenas para sobreviver. A esperança se mistura à revolta, e o silêncio do povo ecoa como grito preso na garganta. Jucuruçu merece mais do que mentiras e conchavos políticos — merece um novo amanhecer. 

No sertão de Jucuruçu, onde o povo é sofredor,
Ergueu-se uma história triste, de engano e de ardor.
Desde os tempos de Porfírio, com sua astúcia e fala mansa. O poder virou moeda, e o povo perdeu a esperança.

Porfírio Antônio Rodrigues foi o marco, o início dessa novela. Prometeu luz e progresso, mas apagou toda estrela.

Fez-se dono do destino, da roça e do cidadão,
Governou com mão de ferro, mas sem compaixão.

Depois veio Teodolino, conhecido por Dola no sertão,
Prometendo libertar o povo da tal escravidão.
Mas a história se repete, e o povo volta a penar,
Pois quem senta na cadeira parece nunca querer levantar.

Dola fez seus acordos, sua turma foi se armando,
Cada voto era um tesouro, e o povo, sempre esperando.
Com promessas e sorrisos, foi pintando de ilusão,
Mas o tempo mostrou o preço da sua ambição.

Eliana Cabanas chegou, com jeitinho de esperança,
Falou bonito nas praças, encantando a vizinhança.
Mas por trás das palavras, havia a velha jogada,
Um governo de aparências, com a verdade camuflada.

O povo, cansado e triste, achou que o pior passou,
Mas aí veio Manoel Loyola, e o cenário piorou.
Falava em moralidade, dizia ser o salvador,
Mas o que ficou na lembrança foi o cheiro do rancor.

E veio Uberlândia Pereira, com promessa de mudança,
Mas o cofre da educação virou campo de lambança.
Vinte e sete milhões sumiram, do FUNDEB à ilusão,
Enquanto a escola caía, crescia a corrupção.

O tempo seguiu girando, e a esperança adoeceu,
Pois quem vinha no comando parecia esquecer o que prometeu.
E hoje, em pleno 2025, quem carrega a coroa,
É Ariovaldo de Almeida Costa, o Lili, que pouco soa.

Lili, o atual prefeito, prometeu o céu e o chão,
Mas deixou as estradas rotas e o povo na contramão.
O hospital pede socorro, a cidade vive esquecida,
E a política virou palco de comédia mal fingida.

A máfia segue firme, com disfarces e favores,
Trocando cargos por voto, sufocando os sonhadores.
E o povo, trabalhador, segue firme na labuta,
Esperando que um dia venha à justiça absoluta.

Mas o cordel não termina — é aviso e é lição:
Quem brinca com o povo paga caro a traição.
Jucuruçu clama forte, por respeito e decência,
Que um novo tempo venha, com luz e consciência.

Pois o voto é a espada, é a força do cidadão,
Que pode quebrar correntes e mudar essa nação.
Que esse cordel ecoe, nas ruas e nos sertões,
Pra lembrar aos poderosos: o povo tem corações.

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