Mais uma vez, moradores registraram animais
soltos na BA-284, nas proximidades do distrito do Coqueiro, colocando em risco
a vida de motoristas e motociclistas que trafegam pela rodovia. A cena,
infelizmente, tornou-se comum e reacende a indignação da comunidade, que
questiona a utilidade do Decreto nº 1022, de 22 de julho de 2025, baixado pelo
prefeito Arivaldo de Almeida Costa (Lili).
O decreto prometia resolver o problema,
impondo regras rígidas aos criadores e prevendo multas, apreensões e até o
abate de animais encontrados soltos. No entanto, quase três meses depois, os
flagrantes continuam, sem que nenhuma medida prática seja notada. Para os moradores,
o documento parece ter ficado apenas no papel.
A população cobra fiscalização efetiva e
punições reais, alegando que a Prefeitura se limitou à publicação do decreto,
mas não colocou em prática a vigilância necessária. “De que adianta um decreto
sem fiscalização?”, questiona um morador do Coqueiro.
Muitos apontam que os acidentes continuam
ocorrendo, e a insegurança nas estradas só aumenta. Segundo os moradores, o
poder público falhou em agir de forma concreta, e o problema dos animais soltos
se transformou em um retrato do descaso.
Enquanto o prefeito afirma que o decreto é um
avanço para o município, a comunidade responde com críticas: o avanço, segundo
eles, deveria ser sentido nas estradas, e não apenas divulgado nas redes
sociais.
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