Os Correios estão negociando um empréstimo de R$ 20 bilhões com garantia do Tesouro Nacional para tentar reverter sua crise financeira, que acumula prejuízos bilionários desde 2024. O empréstimo será dividido em duas etapas, R$ 10 bilhões em 2025 e R$ 10 bilhões em 2026, com o objetivo de capital de giro e custeio de medidas de ajuste, como um novo plano de missão voluntária e renegociação de passivos.
O estatal também planeja outras medidas de reestruturação, incluindo venda de imóveis, renegociação de contratos, lançamento de novos produtos e marketplace próprio até o final de 2025, e captação de recursos junto ao Novo Banco de Desenvolvimento (Banco dos Brics) no valor de R$ 3,8 bilhões.
Além disso, há uma série de medidas para redução de despesas, como redução de 20% do orçamento da sede, redução da jornada de trabalho e suspensão temporária de férias. A empresa busca a recuperação da liquidez para manter suas operações e se adaptar à nova realidade econômica, que tem sido solicitada, com prejuízos de R$ 4,4 bilhões no primeiro semestre de 2025, contra R$ 1,3 bilhão no mesmo período de 2024.
Críticas à gestão do estado
foram feitas por parlamentares da oposição, que defendem a necessidade de
empréstimo como sinal de má gestão e descontrole fiscal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário