É Possível
Confiar em Vereadores que se Vendem por Migalhas?
Em tempos em que a
política deveria ser sinônimo de compromisso e responsabilidade com o povo, uma
pergunta incomoda e precisa ser feita: dá para confiar em alguns vereadores que
se vendem por migalhas ou trocam sua função por interesses próprios? A
resposta, infelizmente, está estampada nas atitudes de muitos representantes
que, ao invés de honrarem o voto que receberam, acabam se tornando reféns de
acordos escusos, vaidades pessoais e pequenos benefícios.
O papel de um
vereador é zelar pelo bem coletivo, fiscalizar o Executivo, propor leis que
melhorem a vida do cidadão e defender com coragem os interesses do município.
No entanto, em várias cidades do interior e até em grandes centros, o que se vê
é um comportamento que envergonha a política: vereadores que se calam diante de
erros administrativos, que votam conforme a conveniência de quem está no poder,
ou que se contentam com favores e promessas em troca de silêncio e omissão.
“Dá para confiar em
vereadores que se vendem por migalhas?”
Esses políticos
esquecem que foram eleitos para servir ao povo — e não para se servir do cargo.
Quando um vereador se vende por cargos, diárias, contratos ou benefícios
pessoais, ele trai não apenas o eleitor, mas também a democracia. Pior ainda,
destrói a confiança popular na política, fortalecendo a descrença e o desânimo
que já dominam boa parte da sociedade.
Aqueles que
agem assim perdem a moral e o respeito. A voz do povo, que deveria ser a sua
principal força, se transforma em murmúrio de indignação. O eleitor está
cansado de discursos bonitos e atitudes vazias. O povo quer ação, transparência
e coragem. Quer representantes que não se curvem diante do poder, mas que
enfrentem os problemas e cobrem soluções.
A política
precisa voltar a ser sinônimo de ética, compromisso e dignidade. Vereadores que
se deixam comprar por migalhas demonstram o quão pequena é sua visão de mundo e
o quão grande é a sua fraqueza moral. Não há justificativa que sustente o ato
de trair a confiança de quem depositou seu voto com esperança de mudança.
É tempo de o
cidadão abrir os olhos e não se deixar enganar por sorrisos e promessas em
tempos de campanha. O verdadeiro vereador não se vende, não se cala e não se
curva — ele luta, fiscaliza e honra o cargo que ocupa. A sociedade precisa
entender que o poder emana do povo, e cabe ao povo exigir respeito, honestidade
e compromisso.
“O preço da traição política:
vereadores que se vendem por migalhas”
Afinal, quem troca o bem comum por interesses próprios não merece confiança — merece repúdio e o esquecimento nas próximas urnas.
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