Um grave acidente na noite desta sexta-feira (17) deixou 15 pessoas mortas e várias feridas no Km 126,9 da BR-423, em Saloá, no Agreste de Pernambuco. A tragédia ocorreu por volta das 19h45, envolvendo um ônibus de turismo da empresa MF Tour, que havia saído de Brumado (BA) com destino a Santa Cruz do Capibaribe (PE). O grupo retornava à Bahia após realizar compras no polo de confecções pernambucano.
De acordo com informações confirmadas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), o motorista perdeu o controle do veículo, que invadiu a contramão e atingiu rochas às margens da rodovia. Em seguida, o ônibus voltou para a pista e colidiu em um barranco de areia, terminando tombado.
As causas do acidente ainda estão sendo investigadas, mas o condutor relatou que houve uma falha repentina nos freios. O teste do bafômetro foi realizado e não indicou presença de álcool. Ele sofreu ferimentos leves, recebeu atendimento médico e foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Garanhuns, onde prestou depoimento.
A PRF confirmou que 15 pessoas morreram no local, sendo 11 mulheres e 4 homens. O número exato de feridos ainda não foi informado. As vítimas foram socorridas por equipes do SAMU, Corpo de Bombeiros e secretarias de Saúde de várias cidades da região, sendo levadas para hospitais como o Regional Dom Moura, em Garanhuns.
O veículo transportava 30 passageiros, e, segundo a PRF, alguns ocupantes foram arremessados para fora do ônibus, o que indica que podiam estar sem cinto de segurança no momento do tombamento.
Durante a ocorrência, equipes do Instituto de Criminalística (IC), Polícia Científica, Polícia Militar, e órgãos municipais de saúde de Paranatama, Saloá, Garanhuns, Terezinha, Bom Conselho, Iati e Águas Belas atuaram no resgate e remoção dos corpos.
A rodovia ficou interditada das 19h45 até as 4h da manhã deste sábado (18), quando o tráfego foi liberado.
Em entrevista à Globo Nordeste, o chefe de Policiamento da PRF em Garanhuns, Luciano Holanda, informou que a empresa responsável pela viagem estava regularizada e possuía autorização válida de fretamento.
“Eles tinham um termo de autorização de fretamento vigente, ou seja, não era um ônibus de linha, mas sim um veículo contratado para essa viagem específica”, explicou Holanda.
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