O Hospital Municipal Dr. Paulo Souto, em
Jucuruçu, vive uma das piores fases de sua história. A unidade de saúde, que
deveria ser um espaço de acolhimento e tratamento digno à população, hoje mais
se assemelha a um prédio abandonado, esquecido pelo poder público e ignorado
por quem deveria zelar pela saúde do povo.
Quem entra no
hospital se depara com uma triste realidade: paredes manchadas de mofo, leitos
sujos, colchões rasgados e falta até de materiais básicos de higiene. Roupas de
cama escassas, banheiros em condições precárias e o mau cheiro constante
denunciam o descaso que se arrasta há anos. Os profissionais da saúde, que
diariamente se desdobram para atender os pacientes, também sofrem com a falta
de estrutura e de equipamentos adequados para trabalhar.
É vergonhoso
que, em pleno século XXI, o hospital que leva o nome de um homem público tão
respeitado, Dr. Paulo Souto, esteja reduzido a tamanha precariedade. A
população, cansada de esperar por melhorias, já não sabe se chama o local de
hospital ou de simples posto de atendimento improvisado. O que se vê é o
retrato do abandono, estampado nas paredes mofadas e nas camas sem lençóis.
Enquanto isso,
o prefeito do município, senhor Lili, parece viver em outra realidade. O
gestor, que recebe um salário generoso para administrar a cidade, tem ignorado
os apelos da população e o estado lamentável do principal equipamento de saúde
do município. O hospital pede socorro, clama por uma boa reforma — e não de
promessas, mas de ações concretas.
O que falta é
compromisso. Falta responsabilidade. Falta gestão. O povo de Jucuruçu, que paga
impostos e confia seus familiares aos cuidados do hospital, merece respeito.
Não é possível aceitar que uma unidade de saúde continue sendo tratada como um
depósito de doentes, onde falta o básico para o atendimento humano.
É preciso que o prefeito acorde para a realidade e assuma de fato o papel que a população lhe confiou. Os jucuruçuenses estão cansados de discursos e esperam atitude. Senhor Lili, a saúde do seu povo está pedindo socorro. O hospital Dr. Paulo Souto precisa de uma reforma urgente — e o município precisa de um gestor que olhe para o sofrimento de sua gente com responsabilidade, empatia e ação.
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