Praça do pedágio na BR 101
O valor do pedágio não será padronizado. Ele varia de R$ 1,60 a R$ 3,70 dependendo da localidade. Ao todo serão sete praças de pedágio: Pedro Canário (Km 2) – R$ 2,80; São Mateus (Km 86) – R$ 3,70; Aracruz (Km 172) – R$ 3,50; Serra (Km 240) – R$ 3,40; Guarapari (Km 325) – R$ 3,50; Itapemirim (Km 398) – R$ 2,90 e Mimoso do Sul (Km 451) – R$ 1,60.
Entretanto, esses valores serão reajustados anualmente pela ANTT de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O IPCA, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) desde 1979, tem como objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal de famílias cujo rendimento varia entre um e 40 salários mínimos.
A Eco101 afirma que já investiu neste primeiro ano de concessão mais de R$ 200 milhões em recapeamento, nivelamento da pista com o acostamento, instalação e recuperação de sinalização horizontal e vertical, instalação de passarelas, recuperação de guarda corpo das pontes, instalação de muros New Jersey (barreiras de concreto que separam pistas) e implantação de mais de cinco quilômetros de vias nos municípios de Viana, Serra e Fundão.
“Neste primeiro ano, o contrato prevê que devemos restabelecer as condições de segurança e trafegabilidade da rodovia, o que estamos fazendo. Do segundo ao quinto ano, iremos trabalhar de fato na recuperação da BR-101, com alargamento de pontes e também da pista em muitos trechos”, disse o gerente de engenharia da Eco101, Luis Salvador.
A concessionária informou ainda que os seis postos da Polícia RodoviáriaFederal (PRF) estão sendo reformados e que está recuperando sete trevos ao longo da BR-101/ES. Em 12 trechos foram feitas melhorias no pavimento, além de reforço da sinalização e instalação de tachões e tachinhas refletivas, balizadores e defesa metálica. “Esses pontos foram identificados por serem curvas acentuadas e registrarem altos índices de acidentes nos últimos anos”, esclareceu Salvador.
A promessa da concessionária é que metade da BR-101/ES estará duplicada em um prazo de cinco anos (2019) e que até o décimo ano de concessão (2023), esse índice ultrapasse os 90%. Toda a rodovia deverá ser duplicada até o término da concessão, que terá um prazo de 25 anos. “A nossa previsão de andamento das obras é de duplicar cerca de 50 quilômetros por ano”, finalizou o gerente de engenharia da empresa.
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