O ex-ministro das Cidades Mario Negromonte era um dos cinco caciques do PP com cota mínima de propina de R$ 250 mil, pagos com dinheiro da corrupção na Petrobras, segundo delatou o doleiro Alberto Youssef à força-tarefa da Operação Lava Jato.
A denúncia de Youssef está transcrita na página 113 do relatório em que a Polícia Federal pede ao Supremo autorização para ouvir políticos implicados no escândalo. Lista que inclui o próprio Negromonte, atual conselheiro do tribunal de Contas dos Municípios, e o ex-presidente Lula.
Em um dos depoimentos reproduzidos pela PF na solicitação, o doleiro afirma que as parcelas mensais para a cúpula do partido podiam chegar a R$ 500 mil e tinham como destinatários, além do ex-ministro, outros quatro nomes: os ex-deputados João Pizzolatti (SC), Pedro Corrêa (PE) e José Janene (PR), já falecido, e o deputado Nelson Meurer (PR).
Ainda de acordo com Youssef, esse acerto vigorou entre 2006 e 2012, quando Negromonte perdeu o cargo na Esplanada dos Ministérios e a força no PP./Correio
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