Um garoto de 11 anos passou 12 horas com uma bala alojada na boca antes de sua família descobrir que ele havia sido atingido por um tiro. De acordo com a família, o ferimento foi diagnosticado inicialmente como causado por um caco de vidro por um médico que liberou a criança sem nenhum exame. “Ele [o médico] disse que não tinha necessidade de pedir raio-x, porque os cacos não iriam aparecer na imagem. Ficamos a madrugada toda procurando o vidro no portão.
Ele não pediu receita nem atestado”, afirmou a mãe do garoto, Naiane Araújo, em entrevista ao site G1. Michael de Sousa Araújo começou a sangrar durante a queima de fogos do réveillon, em frente à casa de uma tia, no Distrito Federal. Por conta de um ferimento no supercílio, ele foi levado ao Hospital Regional de Taguatinga e liberado após receber pontos. "Ele estava gritando com a mão no rosto.
Quando eu olhei para ele, achei que poderia ter batido na parede porque era toda chapiscada", relatou o pai do garoto, Cleber Ferreira de Araújo. Para os familiares de Michael, houve negligência por parte do hospital. Em nota, os pais afirmaram que estrarão com uma ação contra a unidade de saúde. Após aumento do inchaço, o pai procurou outro especialista, que fez duas radiografias. O exame identificou uma bala de pistola 380 alojada no rosto. "Eu fiquei sem chão", disse o pai.
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