Na tarde desta segunda-feira,
04 de fevereiro, um novo deslizamento de pedra na região rural do Córrego do
Ouro, no município de Guaratinga deixou os moradores do local preocupados.
Estranhos fenômenos vêm
acontecendo na cidade desde que a terra tremeu na semana passada. Moradores
relatam que vários estrondos estão sendo ouvidos, e tem deixado a população em
alerta.
Desta vez, um pedaço de rocha se despreendeu
de uma altura de 80 metros da montanha e desceu a ribanceira arrastando tudo o
que encontrou pela frente. Moradores que moram na área rural no entorno da
pedra estão preocupados com os prejuízos material e humano que isso pode
causar.
Há pouco tempo, uma pedra de
grandes proporções desceu montanha abaixo e causou prejuízos para produtores
rurais. “Após o primeiro deslizamento, vários estrondos foram ouvidos e depois
deste, os barulhos continuam como se fossem tiros” relatam moradores.
“Era por volta das 14:00h
dessa segunda-feira, quando a pedra começou a emitir pequenos estouros, eu e
outro amigo estávamos trabalhando na roça de cacau e decidimos sair
imediatamente. As 17h10, foi um barulho enorme e o pedaço da rocha desceu de
vez, se despedaçando e criando uma extensa nuvem de fumaça que cobriu toda
plantação. Estamos muito preocupados, por que os estouros não param de
acontecer e presumimos que um novo deslize pode acontecer e até mesmo com maior
gravidade”, explicou Aldo Assis, morador da região.
“Não podemos mais ficar nessa
situação sem saber o que está acontecendo. Vamos nos unir com os demais
fazendeiros e procurar as autoridades competentes para analisar tudo isso. Moro
em frente a esta rocha. Sempre ouvi os estouros, assim como os dois últimos
deslizes. Pelo que tudo indica um novo desprendimento de pedra poderá acontecer
a qualquer momento e pelo que podemos observar, com um pedaço de rocha bem
maior que os outros dois o que poderá acabar com nossas roças, animais e
residências próximas”., disse Edivaldo Bananeira, proprietário da área próximo
a pedra.
Na manhã dessa terça-feira
(05), Aldo Assis, Edivaldo Bananeira e outros três proprietários da região
estiveram com Cristiano Araújo Pereira, chefe da Defesa Civil do município em
busca de esclarecimentos sobre o fenômeno.
Segundo a Defesa Civil, as
informações já foram repassadas à central da Defesa Civil em de Brasília/DF,
que prometeu enviar nos próximos dias um técnico responsável para avaliar a
situação./bahiaextremosul
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