Estudantes de pós-graduação
em Wenceslau Guimarães foram vítimas de diplomas falsos. A denúncia foi
veiculada no Fantástico neste domingo (27/01).
Segundo o Secretário de
Educação, Marcos Antônio, a universidade tinha curso de mestrado e muitos
professores da rede municipal, incluindo ele, cursaram. A unidade da
universidade funcionava em uma escola municipal. “Não tinha como desconfiar
inicialmente”, disse o secretário em entrevista ao programa.
Segundo estudantes, o diploma
emitido é da Facisco, mas não tinha validade. Essa universidade estrangeira não
foi à mesma que eles se matricularam, a Fateffir.
Em nota, segundo o
Fantástico, a Fateffir informou que os estudantes precisam fazer uma validação
do diploma no Brasil. Uma empresa foi contratada para auxiliar nesse
procedimento, mas houve problemas. Segundo a empresa, os profissionais estão à
disposição dos estudantes.
O Fantástico foi a Alagoas,
Bahia e Rondônia pra mostrar uma fraude que se espalha pelo interior do país.
Instituições de ensino que prometem uma formatura com menos aulas e
mensalidades mais baratas, mas, na verdade, os cursos não são reconhecidos e os
diplomas não valem nada.
O fantástico esteve na cidade
de Itabela no sul do estado, para conversar com uma professora de escola publica Cléia Gondim, que era coordenadora do programa e responsável
pelo recebimento das mensalidades dos
demais alunos. Ela conta que também foi vitima de um golpe.
Ao reporte José Raimundo,
Cléia Gondim contou que a sede da Universidade que fica em Serra no Estado do
Espirito Santo, mudou de nome. A Fateffir passou a ter o nome de (Unies) União de Instituições
Educacionais Americana Ltda.
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