A greve sem tempo determinado
prevista para esta quinta-feira, 21 de março, foi definida em assembléia
realizada pela APLB – Sindicato, junto aos professores da rede municipal de
ensino de Teixeira de Freitas no último sábado, 16.
Nesta segunda-feira, 18, a APLB
publicou sem seu blog, a pauta de reivindicação que vem tentando ser negociada,
segundo o Sindicato, desde o ano passado. Cláusulas econômicas e sociais; Cláusulas
Pedagógicas; Condições de trabalho/segurança nas escolas; Saúde do trabalhador;
Gestão Democráti.
Mas o ponto alto das
discussões durante as rodadas de negociação está voltado para duas
reivindicações referentes à política salarial. Os professores pedem o pagamento
da correção do valor do Piso Nacional do ano de 2019 no percentual de 4,17%,
além do pagamento da segunda parcela restante da correção do Piso Nacional de
2018, totalizando o percentual de 3,41%, este último, previsto na Lei Federal
do Piso nº 11.738/08.
Para o cumprimento do
reajuste, a APLB destaca que a folha salarial dos professores é paga em
decorrência da verba especíca, destinada pelo governo federal por meio do
FUNDEB. Ainda segundo o Sindicato, o saldo referente a movimentação da verba, é
positivo para o pagamento dos professores e lamenta o que é encarado para a categoria,
como último e difícil recurso para garantia da pauta, “não gostaríamos de
paralisar as aulas”
comentou a professora
Brasília Marques, diretora da APLB. No entanto, o secretário de Educação,
Hermon Freitas, alega que há um décit com relação aos mesmos números. Em uma
coletiva de imprensa nesta terça-feira, 19, o secretário disse que a receita
prevista para a Educação em 2019, de recursos do FUNDEB, é de R$ 81.600.688,49.
Deste total, somente com a folha de pagamento do Magistério, segundo Hermon, é
de R$ 86.286.174,80, o que representa um décit de R$ 4.685.486,31./sulbahianews
Nenhum comentário:
Postar um comentário