Menino de 9 anos relata abuso sexual por conhecido da família em Medeiros Neto

A reportagem do Medeiros Dia Dia conversou com a mãe de um menino de 9 anos após ter levado à polícia a suspeita de abuso sexual ocorrido em Medeiros Neto.

A denúncia é de que um conhecido da família, casado e pai de dois filhos, teria tocado no corpo e sugerido ao garoto que tivessem relações. Segundo a mãe, a criança é muito prestativa e, vez ou outra, está ajudando alguém que solicita pequenos favores. O suspeito é conhecido por frequentar a mesma igreja que a família e a vítima costumavam ir durante um tempo e sempre foi bem visto.

Na tarde da última sexta-feira, dia 19, o homem chamou o menino, que passou em sua casa vendendo biscoitos, para uma ajuda no quintal de sua casa na manhã seguinte. Ele, o menino, até pediu a mãe para que o acordasse a fim de ir prestar auxílio.

No sábado, por volta das 8h40min, o suspeito estava sozinho e disse que não havia nada a fazer. Com o garoto dentro de casa, sugeriu que o menino sentasse em seu colo, começou a tocar em suas partes íntimas, cheirar e beijar o pescoço e começou a tirar a sua bermuda.

A vítima recusou alegando que a mãe "não gostava dessas coisas". Em seguida, o homem, tendo colocado dinheiro no bolso do garoto, contra-argumentou dizendo que a mãe não precisava saber. As insinuações continuariam para que fossem "deitar juntos".

Assustado, o menino teria reagido: "Ce tá doido? Eu não sou v***, não". Foi quando ele conseguiu sair da situação, mesmo sendo segurado e com o portão passado cadeado (mas não trancado). Ao chegar em casa, contou toda a história para a mãe, questionando a honestidade do homem.

A mãe, confiando na palavra do filho, levou o caso à polícia e ao Conselho Tutelar. Uma guarnição foi até a residência do indivíduo no dia do ocorrido, mas ele se trancou e disse que só sairia com a presença de um advogado.

A esposa do suspeito alega que "um dos dois está mentindo". A a vítima está medo e chora quando lembra do acontecido. A Polícia Civil investiga o caso e nos próximos dias os envolvidos prestaram depoimento. A criança deve ser encaminhada para acompanhamento psicológico./medeirosdiadia